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Pinhas colhidas na natureza viram decorações nas mãos de Hermella

22/10/2025 11:41 Campo Grande News - Política

Com olhar criativo, a designer de interiores Hermella CrisToledo transforma pinhas colhidas na natureza em obras de arte que  enfeitam portas, mesas e diferentes ambientes. O que começou como uma distração durante a recuperação de uma doença, há 12 anos, virou um trabalho que mistura natureza e design. “Sou formada em design de interiores e sempre trabalhei com obras. Mas quando fiquei doente e precisei ficar em casa, acabei descobrindo o artesanato”, conta. O primeiro passo foi a confecção de bonecas, mas depois de um passeio perto de casa, o rumo da carreira mudou. “Eu via aquelas pinhas caídas no chão, peguei um saco e comecei a levar pra casa. Falei pro meu marido que um dia eu iria transformar e ainda ganhar dinheiro com isso’”, lembra. Curiosa e autodidata, Hermella começou a pesquisar técnicas e testar tintas até encontrar o estilo que define suas peças. Ela faz guirlandas com pinhas naturais, pintadas à mão e montadas com diferentes assessórios que incluem flores permanentes, casinhas de madeira e pequenos detalhes rústicos. “Uso tintas PVA ou chalk, aplicadas com pincel, nada de spray. Pinto uma a uma, e depois monto as guirlandas com criatividade”, explica. O resultado são composições versáteis, que vão muito além de peças para o Natal. “Aqui no Brasil a gente ainda tem o costume de usar guirlanda só em dezembro, mas lá fora é comum o ano todo. Minhas peças servem pra decorar portas, mesas de jantar, casamentos e até festas. É uma peça decorativa”, destaca.  Hermella também faz vasos e quadros com pinhas, como o que decora sua cozinha. “Peguei um pedaço de madeira, lixei, colei as pinhas e coloquei passarinhos de porcelana. Fica lindo”, descreve. As guirlandas variam de R$ 150 a R$ 280, dependendo do tamanho e dos detalhes. “A pinha a gente acha na natureza, mas o restante dos materiais é comprado, a madeira, flores, cola, tintas. É um trabalho totalmente artesanal, que leva tempo e dedicação”, detalha Com o tempo, as criações da artista ultrapassaram as fronteiras de Mato Grosso do Sul. “Já mandei peças pra várias cidades, como Bonito, Jardim e Rochedo, e algumas foram até para fora do País”, comemora. Hoje, além de produzir, Hermella divide o fim de semana entre o ateliê, o trabalho de designer e o convívio com os filhos, que herdaram o gosto pelas artes manuais. “Os três gostam. A mais velha borda, o do meio pinta, e a caçula vive mexendo com madeira. É uma paixão que vem da minha mãe, que também fazia artesanato. Passou de geração em geração”, afirma. Para Hermella, o trabalho com as pinhas é uma fonte de renda, além de uma terapia pessoal. “Deus me abençoou com esse dom em um momento difícil. Hoje vejo a beleza de transformar algo simples, que a natureza oferece, em algo que leva alegria para dentro das casas”, finaliza. Acompanhe o  Lado B  no Instagram @ladobcgoficial , Facebook e  Twitter . Tem pauta para sugerir? Mande nas redes sociais ou no Direto das Ruas através do WhatsApp  (67) 99669-9563 (chame aqui) . Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para entrar na lista VIP do Campo Grande News . 

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