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Mostra inspirada em Ailton Krenak, manguezais no CCBB e mais exposições em cartaz no Rio de Janeiro

23/10/2025 06:01 O Globo - Rio/Política RJ

A exposição "Adiar o fim do mundo", inspirada no pensamento de Ailton Krenak, e a mostra "Manguezais", no CCBB, estão entre as principais novidades nos museus e centros culturais cariocas. Além disso, são os últimos dias das mostras "Entre o Aiyê e o Orun" e "Afroentes: encruzilhadas de resistências e afetos", sobre narrativas afro-brasileiras. Abaixo, confira um guia com as principais exposições em cartaz no Rio de Janeiro.
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Principais museus e centros culturais
Caixa Cultural. Rua do Passeio 38, Centro. Ter a sáb, das 10h às 20h. Dom e feriados, das 11h às 18h.
'Entre o Aiyê e o Orun'. Sob curadoria de Thais Darzé, a mostra reúne pinturas, desenhos, esculturas e fotografias de 14 artistas com narrativas afro-brasileiras. Há obras de nomes como Rubem Valentim (1922-1991), Mestre Didi (1917-2013), Emanoel Araújo (1940-2022) e mais. Até domingo (26).
Casa Roberto Marinho. Rua Cosme Velho 1.105. Ter a dom, das 12h às 18h. R$ 10 (morador do Rio paga meia). Aos domingos, R$ 10 para grupos de quatro pessoas. Grátis às quartas. Assinante O GLOBO tem desconto.
‘Pinturas nômades’. A mostra se debruça sobre 17 obras site specific de Beatriz Milhazes, que ocuparam edifícios como a Fundação Cartier, em Paris, e o Museu de Arte Contemporânea de Tóquio, no Japão, entre 2004 e 2023. Até março.
"Corumbê", de Beatriz Milhazes, transformou as janelas em arco da Casa Roberto Marinho em vitrais coloridos
Leo Martins/Agência O Globo
CCBB - Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Primeiro de Março 66, Centro. Qua a seg, das 9h às 20h. Grátis.
'Manguezal'. A mostra parte do livro do fotógrafo Enrico Marone para tratar do bioma. Estão reunidas obras de nomes como Hélio Oiticica e Lasar Segall, uma instalação site specific dos carnavalescos Gabriel Haddad e Leonardo Bora, e protótipos de figurinos do desfile da Grande Rio de 2026, que homenageia os manguezais. Abertura quarta (29).
'Flávio Cerqueira: um escultor de significados'. A mostra apresenta, sob curadoria de Lilia Schwarcz, uma retrospectiva da carreira do artista com 40 obras em bronze que capturam momentos de introspecção do cotidiano brasileira. Até 12 de janeiro.
'José Pedro Croft: reflexos, enclaves, desvios'. A mostra apresenta 170 obras do renomado artista português. Entre gravuras, pinturas e esculturas que articulam os temas corpo, escala e arquitetura para brincar com os sentidos do espectador, o grande destaque é a instalação feita especialmente para a rotunda do museu, que usa um jogo de espelhos para fazer parecer que a famosa claraboia do CCBB está no fundo de um poço de 40 metros. Até 17 de novembro.
'Entre tábuas e telas: a história do livro'. Em cartaz na biblioteca, a mostra relembra o percurso do objeto, da antiguidade ao digital. Até 30 de novembro.
'Do sal ao digital: o dinheiro na coleção Banco do Brasil'. Com alguns itens históricos, como a peça da coroação de D. Pedro I, que nunca foi posta em circulação, a mostra permanente do espaço conta a origem do dinheiro no país e no mundo. Atividades interativas, obras de arte e mais de 800 moedas e cédulas estão em exibição. Exposição permanente.
Fotografia de Enrico Marone exposta na mostra "Manguezal", no CCBB
Divulgação/Enrico Marone
Centro Cultural Correios. Rua Visconde de Itaboraí 20, Centro. Ter a sáb, das 12h às 19h. Grátis.
A mostra inédita "Rembrandt – O mestre da luz e da sombra”, com 69 gravuras originais do holandês e expoente do barroco europeu Rembrandt van Rijn (1606–1669). Selecionadas por Luca Baroni, as peças mostram o trabalho do mestre com água-forte e ponta-seca e são exemplos de sua habilidade ímpar em captar as emoções humanas (até 8 de novembro).
Seguem em cartaz: “A inquietante estranheza do lugar do outro”, com obras de diferentes plataformas que intercalam fatos da realidade, fábulas e ficções humanas (até 29 de novembro); “Presenças invisíveis — Mulheres trans”, com obras realizadas por mulheres trans do presídio Evaristo de Moraes (RJ), sob orientação e curadoria de Isabela Francisco; e “Tempestade de palavras não ditas”, com pinturas, objetos e instalações de Manoela Monteiro (ambas até 15 de novembro); além de “De onde vem o samba”, de Mery Horta; “A festa não para”, de Marcelo Menoli; “A cor do tempo”, de Carolina Martinez; “Devir”, de Karen de Picciotto (todas até sábado).
Obra "Cristo sentado discutindo com os doutores", de Rembrandt, exposta no Centro Cultural Correios do Rio
Divulgação
Centro Cultural da Justiça Federal (CCJF). Av. Rio Branco 241, Cinelândia. Ter a dom, das 11h às 19h. Grátis.
O festival FotoRio 2025 ocupa o Centro Cultural da Justiça Federal (CCJF) com nove exposições, de artistas brasileiros e internacionais, como o italiano Nicola

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