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Jorge Amado nunca viu...mas essa mostra captura a Bahia que ele escreveu

08/11/2025 10:09 A Tarde - Política

O Rio Vermelho, bairro boêmio de Salvador, lar escolhido por Jorge Amado, recebe, na próxima terça-feira, 11, a vernissage da exposição Jorge Amado: a Bahia que vive em nós, que homenageia vida e arte do escritor. Sob curadoria de Tati Sampaio, o evento acontece no Restaurante Confraria das Ostras, a partir das 19h.A exposição reúne obras de 32 criadores, parte da geração de artistas que reinventam a arte baiana contemporânea.Na mostra, as histórias de Jorge são retratadas por meio de obras produzidas em diferentes técnicas de escultura, pintura e gravura. Xilogravura, litografia, mosaico, pintura a óleo e acrílica são alguns dos exemplos.A ideia para a homenagem surgiu, segundo a curadora, da sua admiração pelo trabalho do autor de Mar Morto e Dona Flor e seus dois maridos.Ela conta que o insight surgiu depois de ler sobre a tentativa de censura à utilização do livro Capitães de Areia em escolas, por uma vereadora na cidade de Itapoá (SC), em junho deste ano.Iniciativa independente


































































|  Foto: Divulgação










A curadoria do evento é pensada para traduzir, de acordo com Sampaio, a Bahia em imagens visuais. Sua intenção, desde o primeiro momento, é exibir um ecletismo em técnicas artísticas que unissem nomes consagrados no cenário plástico baiano, a exemplo de Sérgio Rabinovitz, Eliezer Nobre e Pico Garcez, junto àqueles que estão começando no mercado local.“A medida que fui recebendo as obras, vendo suas poéticas e o que levou cada artista a produzir aquele trabalho, percebi que minha maior dificuldade foi em fazer a seleção, em meio a tantos trabalhos talentosos e bons”, comenta a curadora.



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A mostra integra a 6ª edição do projeto de ocupação artística ‘Arte em toda parte’, iniciativa criada e produzida por Tati, em janeiro do ano passado. “A minha intenção é proporcionar um encontro com a arte para aquelas pessoas que não estão indo naquele local procurá-la”, explica Sampaio.Para ela, a ação é uma tentativa de romper com as barreiras que dificultam o acesso à manifestações artísticas na cidade.Inteiramente independente, o projeto se sustenta a partir de um esforço coletivo e colaborativo. O espaço que abriga a mostra é gentilmente cedido pela irmã de Tati, Viviane Sampaio, enquanto os custos de produção técnica e administrativa são compartilhados entre os artistas participantes.Arte como terapiaEmbora exerça um trabalho importante para democratização do acesso à cultura, Sampaio conta que sua trajetória no campo artístico começou há pouco tempo.Afastada da profissão de bancária há dois anos, a arte surgiu na sua vida como estratégia de direcionamento terapêutico. Hoje, estudante do curso de Artes Visuais na Escola de Belas Artes d

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