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Cúpula das Nações deixa legado para além das questões climáticas

08/11/2025 12:01 A Tarde - Política

A Cúpula do Clima de Belém, realizada nos dias 6 e 7 de novembro como prelúdio à COP30, marcou um avanço significativo na agenda global de sustentabilidade, culminando no lançamento da Declaração de Belém sobre Fome, Pobreza e Ação Climática Centrada nas Pessoas. Assinada por líderes de 43 países e pela União Europeia, a declaração representa um compromisso coletivo para integrar a luta contra as desigualdades sociais à resposta climática, reconhecendo que as mudanças climáticas exacerbam a fome, a pobreza e a insegurança alimentar de forma desigual, afetando especialmente as populações vulneráveis. Esse documento inovador, endossado por nações como Brasil, Colômbia, Uruguai e Eslovênia, entre outras, estabelece um novo paradigma ao priorizar ações que promovam transições justas e a realização progressiva de direitos humanos, como o direito à alimentação adequada e à segurança social.



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Entre os pontos positivos destacados no evento, presidido pelo presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, está o foco em sistemas de proteção social como base para a resiliência climática.Os signatários se comprometeram a expandir sistemas de proteção social responsivos ao clima, integrando-os a alertas precoces, preparação para desastres e respostas a perdas e danos. Isso inclui vincular a proteção social a serviços de nutrição, alimentação escolar, saúde e agricultura, visando construir resiliência de longo prazo. Reconhecendo que quase metade da população mundial carece de proteção social, especialmente em áreas de alta exposição climática, o compromisso visa fortalecer esses mecanismos para proteger vidas e dignidade humana.Outro pilar fundamental é o apoio aos produtores de alimentos em pequena escala, como agricultores familiares, pescadores, pastores e comunidades indígenas, que são os mais vulneráveis, mas também chaves para sistemas alimentares sustentáveis. A declaração propõe investimentos em soluções que gerenciem riscos climáticos, incluindo seguros, mecanismos de redução de riscos e financiamento para perdas e danos.Os líderes se comprometeram a expandir o acesso a infraestrutura resiliente, como irrigação inteligente, energia sustentável e serviços de extensão rural, além de promover práticas agrícolas resilientes que contribuam para a mitigação de emiss

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