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Festival reúne 16 vozes da poesia baiana em Salvador

28/10/2025 13:55 A Tarde - Política

A poesia nasce do chão do povo. Ela não cabe em molduras, não é propriedade de elites, não se prende às paredes de bibliotecas. É viva, popular, feita de amor, afeto e ancestralidade. No próximo sábado, 1º, essa poesia ecoa em Salvador, quando a Livraria LDM se tornará palco do Festival Onde se lê poesia. O evento será realizado na unidade do Shopping Bela Vista, das 15h às 19h, com entrada gratuita, reunindo 16 poetas baianos e radicados na Bahia.


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Mais do que um encontro literário, a proposta é celebrar a palavra viva, dita em voz alta, como quem firma os pés no chão para lembrar que poesia é corpo, memória e comunidade.Do clube ao festivalIdealizado por Renata Ettinger e Maria Ávila, o festival nasce como desdobramento do clube de leitura homônimo. Criado no início do ano, o clube se tornou ponto de encontro mensal de leitores e poetas em Salvador, reunindo pessoas para ler em voz alta e transformar a experiência íntima da leitura em prática coletiva.A vontade de ampliar esse espaço foi a semente do festival. “Geralmente, quando vamos para eventos literários, vemos o pouco espaço que é dado para a poesia. Quase sempre, são poucos os poetas convidados. E perto da edição de setembro do Clube Onde se lê poesia’, combinamos de fazer uma edição especial para o Dia Nacional da Poesia”, conta Renata Ettinger.
































































Maria Ávila e Renata Ettinger




|  Foto: Divulgação









Para Maria, a poesia é mais que texto: “Estive na Flica recentemente e, mediando uma mesa sobre prosa e poesia, tive o prazer de refletir coletivamente sobre a poesia enquanto uma insistência na beleza que há no mundo. Para além do trabalho poético na palavra escrita, a poesia é uma fagulha de esperança e sensibilidade. Certa vez ouvi Maria Bethânia dizer que até cozinhando tem que ter poesia, e concordo”.A curadoria, assinada pelas duas idealizadoras, reflete a pluralidade da cena baiana. “O Festival traz 16 poetas diversos, cujos livros dialogam com diferentes prismas da realidade do ser humano, para além do trabalho primoroso desenvolvido pelos poetas, prezamos por nomes cujo compromisso com a poesia é, assim como o nosso, torná-la popular e acessível”, afirma.Coro poéticoEntre os nomes confirmados, estão vozes que transitam entre diferentes estilos e perspectivas. A poeta e professora Ana Fátima, finalista do Jabuti, carrega em seus versos o amor, o afeto, a força do feminino, da mulher negra e da maternidade.Suas leituras no festival vêm do lugar de quem planta diariamente ancestralidade africana e espiritualidade, fundamentos que marcam seus livros Já fui à água um dia (2024) e Oferenda ao mar (2025).A professora e poeta acredita que “A poesia de fato é de todas as pessoa

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