Logo
Tudo que você precisa saber sobre as eleições em um só lugar

Baiana é cotada para assumir lugar de Anielle Franco em Ministério

28/10/2025 12:33 A Tarde - Política

Com a provável saída antecipada da ministra Anielle Franco do Ministério da Igualdade Racial (MIR) para disputar as eleições de 2026, lideranças do movimento negro e organizações da sociedade civil começam a articular o nome da baiana Marina Laís Duarte como possível sucessora, indicando um novo ciclo à frente do ministério.Vice-presidenta do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR) e dirigente nacional da Unegro, Marina tem trajetória marcada pela militância de base e pela defesa intransigente da participação popular na formulação de políticas públicas.



Leia Também:

















O que é voto casado? Entenda a estratégia que une partidos e eleitores




















Tarcísio terá encontro com Fachin após ataque a 'tirano do STF'




















Fim da Uber Moto? Modalidade corre risco de proibição total no Brasil









Reconhecida por construir pontes entre governo e sociedade civil, foi uma das principais articuladoras da 5ª Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CONAPIR), processo que consolidou a convergência entre entidades do movimento negro e os estados nas etapas preparatórias.Com trânsito respeitado no Parlamento e no governo federal, Marina é considerada uma das principais referências na luta pela reparação histórica, pela transversalidade das políticas de igualdade racial e pelo enfrentamento ao racismo institucional. Militante histórica, tem contribuído para consolidar o controle social e ampliar o alcance das políticas públicas voltadas à população negra, povos tradicionais e juventude periférica.Entre os movimentos e organizações que manifestam apoio ao seu nome estão o Coletivo de Entidades Negras, Convergência Negra, Movimento Negro Unificado (MNU), Enegrecer, Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN), Rede Amazônia Negra, Centro de Estudos e Defesa dos Negros do Pará (Cedenpa), Malungu, Agentes de Pastoral Negros do Brasil (APNs), União de Negras e Negros pela Igualdade (Unegro), Fórum Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional dos Povos Tradicionais de Matriz Africana e Alma Preta Jornalismo.A sucessão no MIR é vista como estratégica para garantir continuidade e força a uma agenda de Estado, que avance com escala e permanência nas pautas centrais do movimento negro: reparação econômica, proteção dos territórios tradicionais, combate ao genocídio da juventude negra e construção de pactos federativos sólidos em torno da igualdade racial.

Fonte original: abrir