Festival em Salvador tem 6 dias de espetáculos e oficinas
De 28 de outubro a 2 de novembro, Salvador recebe a 16ª edição do Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia (FIAC), um dos mais importantes do país. Serão 15 espetáculos, além do Seminário Internacional de Curadoria e Mediação, oficinas, encontros e lançamentos de livros.A programação ocupa dez espaços da cidade, com atividades gratuitas e ingressos a preços populares (R$ 30 a inteira e R$ 15 a meia), todos com tradução e interpretação em Libras.Este ano, o tema “Que Bahia é essa?” conduz a programação do festival. Para os coordenadores gerais, Rita Aquino e Felipe de Assis, a pergunta se tornou um caminho para repensar o papel do festival e o seu compromisso com o estado da Bahia. “Mais do que um tema, é uma forma de nos colocar em movimento”, afirmam.
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A cena brasileiraA programação artística do FIAC Bahia 2025 traz obras como o musical Luiz Lua Gonzaga (PE), a performance A Ópera do Aldeão (Camarões), o espetáculo infantil Meninas Contam a Independência (BA), o espetáculo de dança Dembwa (BA) e as montagens de teatro adulto Ana e Tadeu (BA) e A verdade vencerá (França), entre muitos outros trabalhos com artistas de Manaus, Fortaleza, Recife, Feira de Santana, Salvador, Camarões, França, Burkina Faso e Burundi.A abertura acontece no Teatro Sesc-Senac Pelourinho, com Édipo REC, do Magiluth, grupo pernambucano que completa 20 anos e é referência no teatro contemporâneo brasileiro. Misturando teatro e audiovisual, a peça transforma Tebas em uma metrópole como Salvador, onde a tragédia se desdobra em festa comandada por um “rei-DJ-de-tecno-brega”.Para o ator e dramaturgo Giordano Castro, o espetáculo é uma celebração da trajetória do grupo e do próprio fazer teatral: “Nada mais justo a gente fazer uma comemoração como essa, montando talvez um dos principais textos clássicos teatrais”. Mas não é só isso, “nessa busca por se celebrar, o peso das questões humanas acaba se colocando de uma forma muito forte também e vai dando materialidade para o que é a tragédia”, comenta.
Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia (FIAC)
| Foto: Divulgação
Já a Panaceia, grupa de teatro (assim mesmo, com a), coletivo feminino baiano com 17 anos de trajetória, apresenta Meninas Contam a Independência, indicado ao Prêmio Bahia Aplaude 2024. Em formato de “peça-jogo”, a obra resgata heroínas como Joana Angélica, Maria Quitéria, Maria Felipa, Urânia Vanério e a Cabocla, convidando crianças e adultos a participarem da narrativa.“A gente entende que a cada menina, a cada menino que conhece uma heroína, que admira uma mulher, algo se transforma”, afirma Ana Luisa Fidalgo, atriz, dramaturga e cofundadora do Panaceia.Para Camila Guilera, também cofund
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