Ed Gein inspirou filmes como 'O massacre da serra elétrica' e 'O silêncio dos inocentes'; veja lista

Um dos assassinos mais perturbadores dos Estados Unidos é o personagem central de "Monstro: A história de Ed Gein", da Netflix. Mas antes da série estrear no streaming, Gein serviu de inspiração para vários outras produções, tanto para o cinema como para a TV.
Conhecido como "o açougueiro de Plainfield", Ed Gein foi um serial killer e ladrão de cadáveres. Ele foi condenado pela morte de duas pessoas nos anos 1950. Há uma forte suspeita de que ele tenha matado outras seis, totalizando oito vítimas.
A seguir, veja os filmes que, cada um ao seu modo, se inspiraram em Ed Gein.
Norman Bates — 'Psicose', 1960
Norman é talvez o exemplo mais direto. Ele sofre com um apego mórbido à mãe, que domina sua mente mesmo após a morte dela. Esse vínculo materno obsessivo lembra bastante o que se sabe sobre Gein, cuja mãe exercia forte controle sobre ele enquanto viva. O diretor Alfred Hitchcock aproveitou essa angústia psicológica para construir um horror sutil, mas profundo.
Leatherface — 'O Massacre da Serra Elétrica', 1974
Esse personagem incorpora visualmente um dos aspectos mais chocantes do caso Gein: o uso de pele humana em disfarces ou máscaras. Leatherface faz da carne humana uma máscara literal, algo que reflete os “troféus” de Gein, e ajuda a tornar o filme um marco no gênero slasher.
Buffalo Bill — 'O silêncio dos inocentes', 1991
Embora o personagem combine traços de diversos assassinos reais, sua fixação em confeccionar “roupas” com pele humana remete diretamente a Gein. A ideia de usar pele humana como forma de transformação — vestir ou tornar-se o outro — dialoga com a obsessão do criminoso por objetos feitos de tecido humano.
Dr. Oliver Thredson — 'American horror story: Asylum', 2012
Aqui temos um caso de horror psicológico que mistura identidade oculta, manipulação mental e máscara feita com pele — todos elementos que espelham o comportamento de Gein. Thredson, também conhecido como “Bloody Face”, demonstra como o medo real pode ser internalizado e reconstruído na ficção.
Ezra Cobb — 'Deranged', 1973
Menos conhecido, esse personagem, porém, é uma das representações mais próximas da trajetória de Gein. Após perder a mãe, Cobb se isola, profana sepulturas e mergulha num ciclo verossímil de homicídios, espelhando os estágios da vida real de Gein.
Garland Greene — 'A rota da fuga', 1997
Embora Garland não seja uma cópia exata de Gein, ele reúne em si elementos de vários assassinos reais, Gein incluído. Ele encarna o desprezo pelo convencional, desvia-se da sanidade comum e serve como espelho sombrio daquilo que se tornou objeto de fascínio coletivo no gênero do terror.

Fonte original: abrir