
CPMI promete dias ‘muito ruins’ para governo Lula, na busca de quem roubou aposentados
Presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana (Podemos-MG) (Foto: Saulo Cruz/Agência Senado)
O volume fabuloso de documentos com as digitais de quem roubou os aposentados, já em poder da CPMI, permite prever, como prometeu a senadora Damares Alves (Rep-DF), que “os dias serão muito ruins” a partir de agora para políticos governistas, sobretudo do PT e PDT, ligados os suspeitos. Para cada membro da CPMI que investiga o roubo, há pelo menos três assessores examinando quebras de sigilo, relatórios de inteligência do Coaf e até da Controladoria Geral da União (CGU).
Mudança de prioridade
Já que convocados sempre chegam para depor blindados pelo STF, em silêncio, os parlamentares dedicam atenção integral aos documentos.
A volta dos que já foram
O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), dos mais ativos, confirma que a devassa inclui implicados que já depuseram e podem voltar à CPMI.
Crimes em família
O caso do Sindnapi, do irmão de Lula, está longe de acabar, após o relator Alfredo Gaspar o definir como “organização criminosa familiar”.
Irmão de Lula na mira
O relator acha “prioridade absoluta” convocar Frei Chico, irmão de Lula e vice de Miguel Cavalo, que seria suspeito de enriquecimento ilícito.
Estátua da Justiça, no STF. (Foto: Marcelo Casal Jr/ABr).
PEC prevê eleição e mandato de 16 anos no STF
Tramitam no Congresso propostas que alteram os critérios de escolha de ministro do Supremo Tribunal Federal, e todas fixam mandato, acabando a “vitaliciedade” atual. A indicação de ministro do STF, hoje, serve aos interesses político-partidários do presidente da República, como ficou patente nas últimas nomeações. Mas uma nova proposta, do deputado Ronaldo Nogueira (Republicanos-RS), muda isso, estabelecendo eleição para vaga no STF e mandado de 16 anos, que muitos avaliam excessivo.
Eleições diretas
De acordo com essa PEC, o ministro seria eleito pelas categorias de origem (Advocacia, Magistratura e Ministério Público).
Notório saber mesmo
O candidato a ministro do STF, define a PEC, deverá ter mínimo de 55 anos, doutorado em Direito, 15 anos de experiência e reputação ilibada.
Mérito e credibilidade
“A escolha dos ministros deve refletir o mérito e a confiança das instituições jurídicas, e não a conveniência política”, defende Nogueira.
Circuito chique
Nos meios políticos e jurídicos de Brasília acreditam que a aposentadoria antecipada de Luís Roberto Barroso é produto de acordo: abre vaga para Lula (PT) nomear mais um ativista, em troca de uma embaixada no borbulhante circuito Helena Rubinstein. Mas Barroso sempre negou isso.
Acordo de Paris
Brasília já considera Luís Roberto Barroso embaixador em Paris. Até pela frase atribuída a ele após sanções americanas, “ainda resta Paris”. Ricardo Neiva Tavares, atual embaixador, está no posto só há dois anos.
Ainda há lei?
O procurador de Justiça Marcelo Rocha Monteiro perguntou se a lei ainda vale alguma coisa neste País, ao citar ilegalidades na decisão de Alexandre de Moraes de destituir a defesa de Filipe Martins, sem dar a ele o direito de escolher substituto. Moraes acabou recuando da decisão.
Outro lado
A Feneauto, federação das autoescolas, já calcula o estrago da dispensa de aulas em centros de formações de condutores. A entidade estima perda anual de R$14 bilhões e 300 mil empregos sob risco.
Só piora
Chamou atenção da pesquisa Ranking dos Políticos com editoriais dos principais jornais do País, entre 2023 e 2025, “o fato de que, em comparação com 2023, houve uma redução significativa nos editoriais classificados como positivos ou neutros em relação ao governo Lula”.
Agora é aparecer
O ministro Jorge Messias, da Advocacia-Geral da União (AGU), lembrado para vaga no STF, resolveu ser ainda mais visto e dar as caras em evento da FGV Direito, do Rio de Janeiro. Vai ser segunda-feira (13).
Dono do problema
Decisão do Superior Tribunal de Justiça determina que corretores de imóveis nada têm a ver com atrasos em obras ou descumprimentos contratuais cometidos por construtoras. A bucha é com as empreiteiras.
Mercado retraído
Exportações de sucata ferrosa subiram 77,5% em setembro. A notícia traz um problema. Só o que não é consumido internamente, em especial pela siderurgia, é exportado. O setor alerta para retração e o baixo preço.
Pensando bem...
...acabou que, com ajuda da China, o Brasil deixou de ser o maior tarifado pelos EUA. Só não foi como imaginavam.
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