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Corinthians: Fabinho Soldado tem respaldo de Stabile, mas alto salário amplia risco de demissão
Fabinho Soldado está sofrendo um processo de fritura no Corinthians e tem permanência incerta para 2026. Conselheiros reclamam do alto salário do executivo de futebol alvinegro e ficaram incomodados com a movimentação discreta na janela de transferências antes de o clube se punido com transfer ban da Fifa pelo atraso no pagamento da compra de atletas.
Fontes ligadas ao clube afirmam que Fabinho recebe um salário aproximadamente dez vezes maior do que recebia no Flamengo, o que não é bem visto pelos conselheiros em um momento de grave crise financeira na qual o clube atravessa - o Corinthians deve aproximadamente R$ 2,7 bilhões.
Apesar da fritura, Fabinho Soldado tem a confiança do presidente Osmar Stabile, que blindou o Centro de Treinamento Joaquim Grava para evitar que a turbulência política respingue nos jogadores. O presidente gosta do trabalho do executivo e já o autorizou a iniciar o planejamento para 2026, que mapeia o mercado em busca de oportunidades para o Corinthians.
Fabinho comentou os rumores durante o evento na sede da CBF que definiu os mandos de campo das semifinais da Copa do Brasil. "Desconfortável, em momento algum. Desde que cheguei ao Corinthians, a gente escuta algum tipo de comentário. Mas sigo muito entusiasmado. Enquanto eu tiver autonomia para trabalhar, vou me dedicar ao máximo. O que me importa é dar respaldo ao treinador e aos atletas para que consigam evoluir com tranquilidade e segurança", disse o profissional, em conversa com jornalistas.
"Faz quase dois anos que estou no clube, foram feitas diversas ações para que o Corinthians continue a evoluir. O presidente Osmar tem me dado total autonomia para trabalhar. O meu alinhamento é muito direto com ele", completou.
Stabile, por sua vez, está focado em resolver as pendências financeiras a curto prazo que estrangulam os cofres do Corinthians. O presidente se reuniu com representantes da CBF nesta quarta-feira, 22, e acredita que a retirada da punição imposta pela Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD), causada pelo atraso no pagamento de parcelas devidas a outros clubes pela compra de jogadores, ocorrerá o mais breve possível.
O Corinthians já sofre com os efeitos de um outro transfer ban, aplicado pela Fifa. A punição foi causada por uma dívida de R$ 33 milhões com o Santos Laguna pela compra do zagueiro Félix Torres. Com os juros, o valor está na casa dos R$ 40 milhões. Houve tentativa de reverter a decisão na Corte Arbitral do Esporte (CAS), mas ela foi mantida e, assim, o time paulista está impedido de realizar contratações por três janelas de transferências. Outros três casos envolvendo Maycon, Matías Rojas e Rodrigo Garro estão em recurso.
O Corinthians volta a campo no sábado, 25, quando enfrenta o Vitória, em Salvador, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time paulista está na 11ª posição, com 36 pontos.
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