Congresso precisa superar diferenças ideológicas em nome da população e aprovar PEC da Segurança Pública

Diante do caos vivido nessa terça-feira (28) no Rio de Janeiro, o Congresso Nacional precisa superar suas diferenças ideológicas em nome da segurança das pessoas nas grandes, médias e pequenas cidades e aprovar a PEC da Segurança Pública.
A PEC cria um sistema integrado de ação dos governos federal, estadual e municipal para atacar de forma organizada o crime organizado.
Nessa terça, em meio à operação mais letal da história do Rio de Janeiro, o que se viu foi a direita usando o caos no estado para desgastar o governo Lula, se aproveitando de frase errada e infeliz do presidente de que os traficantes são vítimas dos usuários.
Isso serve à disputa política partidária visando a eleição do ano que vem, mas deixa de lado o interesse da população, que sai de casa temendo enfrentar no caminho para o trabalho ou escola um tiroteio entre criminosos e a polícia do Rio.
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Infelizmente, não se vê dentro do Congresso Nacional, de boa parte dos parlamentares, esse ânimo de superar as diferenças ideológicas em nome da população pelo que foi visto ontem nas redes sociais de parlamentares.
As principais lideranças do Congresso, como os presidentes Davi Alcolumbre (União-AP) e Hugo Motta (Republicanos-PB), precisam atuar para superar esses obstáculos e cumprir a promessa de votarem projetos de interesse dos brasileiros.
Na noite dessa terça-feira (28), por determinação de Hugo Motta, o relator da PEC da Segurança, Mendonça Filho, prometeu antecipar seu relatório de dezembro para novembro.
O presidente da Câmara disse que, assim que o relatório for aprovado na comissão especial, ele coloca em votação no plenário a PEC ainda neste ano. Um clima bem diferente de antes da crise no Rio, quando tudo levava para que a proposta nem fosse votada.

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