Chapecoense critica arbitragem de jogo contra o Remo, mas clubes do Pará já foram vítimas de erros
À medida que a Série B do Campeonato Brasileiro vai chegando ao fim, a tensão aumenta ainda mais. No próximo domingo (2), Remo e Chapecoense-SC decidem quem será o vice-líder da competição. Por conta do clima de decisão, tudo o que envolve o jogo tem sido motivo de discussão - inclusive a escolha da arbitragem para o duelo.
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Conforme divulgado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o árbitro central será o carioca Bruno Arleu de Araújo, auxiliado pelos conterrâneos Luiz Cláudio Regazone e Carlos Henrique Alves de Lima Filho. A escolha gerou certa polêmica nas redes sociais por conta da presença do executivo de futebol do Remo, também carioca, Marcos Braz, na audiência de escolha da arbitragem da partida. A Chapecoense teria enviado um ofício à Federação Catarinense de Futebol (FCF) e à CBF manifestando preocupação com a presença do dirigente azulino no processo.
Apesar da sugestão de que a escolha poderia beneficiar o Remo, na Série B deste ano clubes do Norte, como Remo e Paysandu, já tiveram decisões da arbitragem que os prejudicaram.
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No caso do Remo, o clube azulino já chegou a divulgar nota contra a atuação de árbitro, como no jogo contra o Atlético-GO, válido pela 8ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B, em que teve um gol anulado por conta de uma suposta falta no início do lance.
Na ocasião, o atacante Régis marcou o segundo gol do time após um contra-ataque do Leão Azul. No entanto, o árbitro central foi acionado pelo VAR e, após análise das imagens, decidiu anular o gol por conta de uma falta na origem da jogada. O jogo terminou empatado em 1 a 1. “As decisões tomadas dentro de campo ultrapassaram os limites da razoabilidade e da justiça esportiva, prejudicando diretamente o desempenho e o resultado da nossa equipe”, disse o clube na época.
Além disso, na 23ª rodada, o assunto voltou a ser pauta no Remo. Na partida contra o Coritiba-PR, houve um lance em que o goleiro Pedro Morisco foi expulso por agressão contra o volante Caio Vinícius dentro da grande área - o que seria pênalti. Porém, após o VAR ser chamado, o árbitro Jefferson Pereira de Moraes voltou atrás da decisão: manteve a expulsão do jogador do Coxa, mas retirou o tiro direto por conta de uma falta do atleta azulino no início da jogada. Na ocasião, Marcos Braz foi à coletiva pós-jogo e reclamou da situação, alegando que equipes do Norte são prejudicadas.
“A maneira como foi revista a conveniência e a expulsão é uma brincadeira. Os times do Norte já têm dificuldade na logística, isso não é culpa de ninguém, agora essa arbitragem de hoje é uma brincadeira”, disse o dirigente na época.
Outro caso
O Paysandu também já reclamou da atuação da arbitragem nesta Série B. Contra o CRB-AL, na 24ª rodada, o então treinador Claudinei Oliveira criticou a decisão da árbitra Edina Alves de não marcar um pênalti em Leandro Vilela. O Papão perdeu a partida por 2 a 0. Na coletiva, o técnico comentou o caso, alegando erro de interpretação.
“Foi um pênalti claro, o pé do Vilela foi chutado. O VAR chamou sem a bola ter parado, tamanha a gravidade do lance. E mesmo assim ela manteve a convicção: ‘Ah, porque eu sou Fifa, tenho que manter a decisão’”, afirmou Claudinei.
Clima de decisão
A partida entre Remo e Chapecoense pode deixar o time vencedor com um pé na Série A. As equipes estão empatadas com 57 pontos, com o clube catarinense levando vantagem pelo número de vitórias e ocupando a segunda colocação, enquanto o Leão Azul é o terceiro. Quem vencer assume a vice-liderança.
O jogo ocorre no Baenão, às 18h30 de domingo (2). Todos os ingressos para o duelo foram vendidos, e cerca de 14 mil torcedores estarão no estádio para empurrar a equipe azulina.
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