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Casas baianas trocam santos por abóboras e viram palco de Halloween

26/10/2025 07:02 A Tarde - Política

Enquanto os shoppings de Salvador já exibem decorações de Natal, algumas casas da capital baiana se preparam para uma celebração diferente antes disso: o Halloween. A data, que há poucos anos passava quase despercebida no estado, agora inspira moradores a pendurar teias de aranha de mentira, abóboras iluminadas e morcegos de papel antes mesmo do fim de outubro.Na casa da empresária Nathalie Lordelo, 39 anos, a tradição começou quase por acaso. O filho Benjamim, de quatro anos, é apaixonado por histórias de vampiros. “Quando ele era menor, pediu que o aniversário fosse com o tema morcego”, lembra. A mãe, então, mandou criar uma decoração seguindo a proposta, e o Halloween se tornou tradição familiar. Desde então, Benjamim participa de tudo: escolhe os enfeites, ajuda a montar os saquinhos de doces e se empolga com cada detalhe.No início de outubro, a casa já entra no clima. A decoração vai de pelúcias em formato de abóbora a fantasminhas sorridentes, mas nada de sangue ou terror pesado. “Como meu filho é pequeno e eu também não gosto de uma coisa sombria, sou mais da vertente fofinha. É um Halloween light”, conta Nathalie.


































































|  Foto: Rosa Meski | Divulgação










A cada ano, os preparativos começam mais cedo e o envolvimento da família aumenta. “Me inspiro em tutoriais do YouTube e Pinterest”, diz ela, que já recebeu críticas de parentes religiosos. “Disseram que não é uma festa para ser comemorada, mas acho isso bobagem. É só diversão”.A baiana Rosa Mesquita também se rendeu ao espírito lúdico da data. Admiradora antiga do Halloween, ela só começou a decorar a casa depois da primeira festa que organizou. Hoje, inicia os preparativos dois meses antes. “Preciso de tempo para procurar os itens e comprar com calma”, explica.A decoração não passa despercebida: morcegos no teto, fantasmas, baratas e ratos, teias de aranha, esqueletos e balões. Metade é feita por ela mesma. Mesmo sem crianças em casa, Rosa deixa cestas de abóboras e caldeirões cheios de balas na porta para os pequenos que passam pedindo doces.



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|  Foto: Rosa Meski | Divulgação










Para Rosa, o Halloween é leve e alegre, sem peso religioso. “Não representa nada”, resume. Ainda assim, percebe a festa se espalhar por escolas, condomínios e lojas. “Cresceu e muito!”, diz, animada. A confeiteira Nane Sampaio concorda. Desde 2022, ela e um grupo de amigos têm a tradição de celebrar o Halloween com fantasias, decoração e um cardápio temático. “É uma for

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