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Brasileira suspeita de matar cinco filhos em Minas é extraditada de Portugal

25/10/2025 10:27 A Tarde - Política

Depois de quase um ano foragida, Gisele Oliveira, de 40 anos, voltou ao Brasil sob escolta da Polícia Federal. A mulher, suspeita de matar cinco dos sete filhos, chegou a Belo Horizonte, nesta quinta-feira, 23, após ser extraditada de Portugal, onde vivia de forma irregular desde o início das investigações.Presente na lista de Difusão Vermelha da Interpol, Gisele foi presa em agosto, na cidade de Coimbra, em uma ação conjunta entre autoridades portuguesas e a Polícia Federal brasileira. De acordo com a corporação, ela desembarcou no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins (MG), e passou por exame de corpo de delito antes de ser levada ao Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, na capital mineira.



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A extradição foi autorizada pela Justiça de Portugal após um pedido da Vara Criminal e da Infância e Juventude da Comarca de Timóteo, responsável pelo mandado de prisão preventiva. A mulher é investigada pelos crimes de homicídio qualificado e coação no curso do processo.Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, Gisele teria administrado sedativos de forma intencional e repetida aos filhos, provocando a morte de cinco deles. As mortes ocorreram entre 2008 e 2023, duas em 2010, duas em 2019 e a última no ano passado, quando o caso voltou a ser investigado.A denúncia que reabriu o inquérito partiu de uma tia paterna das crianças, que estranhou o histórico de mortes sucessivas na mesma família. Exames realizados apontaram sinais de intoxicação e asfixia, além da presença de fenobarbital, substância depressora do sistema nervoso.Ainda de acordo com a polícia, Gisele também é suspeita de tentar matar outro filho, em 2008, e o atual marido, em 2022. Ambos apresentaram sintomas semelhantes de envenenamento.As autoridades acreditam que, após o início das apurações, ela tenha fugido para Portugal em 2025 e continuado a intimidar parentes e testemunhas para tentar atrapalhar o andamento das investigações.O endereço da suspeita foi descoberto em Coimbra, após diligências do Núcleo de Cooperação Internacional da PF em Minas Gerais, que repassou as informações à Polícia Judiciária portuguesa, culminando na prisão e posterior extradição da brasileira.

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