Ativistas são presas após atirarem tinta vermelha em quadro de Cristóvão Colombo em Madri; vídeo

Duas ativistas climáticas foram detidas neste domingo (12) após atirarem tinta vermelha em um quadro de Cristóvão Colombo no Museu Naval de Madri, em um episódio registrado por pessoas no local.
Leia: Durante despejo na Itália, irmãos explodem casa e mata três policiais
Vídeo: Incêndio destrói mosteiro de quase 400 anos onde São Carlo Acutis recebeu a 1ª comunhão na Itália
O ataque ocorreu diante do “Primeiro Tributo a Cristóvão Colombo”, mural pintado em 1892 pelo artista José Garnelo.
Assista ao momento:
Initial plugin text
As imagens, que circulam nas redes sociais, mostram duas mulheres lançando tinta vermelha na obra, sendo rapidamente contidas por um segurança com apoio de visitantes do museu. Posteriormente, as ativistas foram presas e acusadas de crimes contra o patrimônio cultural.
Segundo ojornal espanhol El País, o grupo radical, chamado “Futuro Vegetal”, desfraldou uma faixa com a mensagem: “12 de outubro, nada para comemorar. Justiça ecossocial”. A porta-voz Luna Lagos afirmou que a data “celebra séculos de opressão e genocídio contra o povo indígena de Abya Yala”, termo indígena para as Américas.
Além da ação no Museu Naval, o grupo organizou protestos no Museu Reina Sofia, próximo à obra Guernica, de Pablo Picasso, em ato de visibilidade contra a colonização europeia.
O Dia de Colombo é comemorado na Espanha em 12 de outubro, data que celebra a viagem de 1492 financiada pelo país, enquanto nos Estados Unidos o feriado ocorre na segunda-feira. As viagens de Colombo continuam sendo alvo de controvérsia, mas o explorador é reconhecido por abrir caminho à colonização europeia nas Américas e é símbolo de orgulho nacional para alguns italianos.

Fonte original: abrir