
A Lua guarda segredos? Luzes inexplicáveis que aparecem no satélite intrigam cientistas há séculos; entenda
A Lua esconde algo sob sua superfície? De tempos em tempos, luzes repentinas parecem surgir em sua paisagem silenciosa — brilhos, clarões e manchas coloridas que piscam e somem em segundos. Esses registros, conhecidos como Fenômenos Lunares Transitórios (TLPs, na sigla em inglês), têm sido observados por astrônomos há séculos, mas ainda hoje intrigam a comunidade científica.
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Mais de três mil ocorrências já foram catalogadas, variando de flashes intensos a mudanças sutis de tonalidade. As possíveis causas? Desde o impacto de pequenos meteoroides até a liberação de gases aprisionados no interior lunar. Cada hipótese, porém, abre novas perguntas sobre o que realmente se passa sob a crosta do satélite que há milênios desperta a curiosidade humana.
O que causa esses clarões enigmáticos?
Segundo o jornal The Times of India, a explicação mais aceita é a dos impactos de meteoroides. Sem uma atmosfera que funcione como escudo, a Lua é constantemente atingida por pequenas rochas espaciais. Quando esses fragmentos colidem com o solo em alta velocidade, liberam energia suficiente para gerar explosões de luz visíveis da Terra. Esses impactos, além de criarem novas crateras, ajudam os cientistas a entender como a superfície lunar é moldada ao longo do tempo.
Mas nem todos os clarões parecem vir do espaço. Outra teoria sugere que gases como radônio e argônio escapam de fissuras na crosta lunar, refletindo a luz solar ou emitindo brilho próprio ao serem liberados no vácuo. Ao contrário dos impactos, essas emissões podem ocorrer repetidamente nas mesmas áreas — o que explicaria por que alguns pontos parecem “piscar” mais de uma vez.
Estudos recentes indicam que esse tipo de liberação de gás pode ser um indício de que a Lua não é tão “morta” geologicamente quanto se pensava. De acordo com reportagem do The Times of India, a detecção dessas emissões, feita por sondas orbitais e telescópios de alta resolução, pode oferecer pistas valiosas sobre a atividade interna do satélite e até sobre sua história vulcânica.
Com os avanços tecnológicos, pesquisadores tentam registrar os TLPs em tempo real, usando câmeras automatizadas e sistemas de monitoramento que observam a Lua continuamente. A cada novo registro, cresce a esperança de desvendar o que há por trás dessas luzes enigmáticas — e, talvez, descobrir que o velho vizinho noturno ainda guarda mais segredos do que imaginamos.
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