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Sônia Guajajara toma decisão sobre permanência em ministério

23/10/2025 15:14 A Tarde - Política

A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara (PSOL), não deixará o cargo após a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), prevista para acontecer entre os dias 10 e 21 de novembro deste ano, em Belém. Nos últimos dias, a possibilidade passou a ser ventilada nos bastidores.Segundo informações obtidas por A TARDE, a ministra deve deixar o ministério apenas no prazo exigido pela legislação eleitoral, no primeiro semestre de 2026, para tentar se eleger novamente como deputada federal pelo PSOL-SP. “A ministra Sônia Guajajara será candidata à reeleição e sairá no prazo que a legislação eleitoral exige para a desincompatibilização”, confirmou a assessoria, em contato com o A TARDE.As especulações sobre a saída de Guajajara começaram após a indicação de Guilherme Boulos (PSOL-SP) para o comando da Secretaria-Geral da Presidência da República. Em 2022, Sônia foi eleita deputada federal pelo PSOL-SP ao lado de Boulos, mas não chegou a exercer o mandato por ter sido convidada a integrar o primeiro escalão do governo Lula.Liderança reconhecida no movimento indígena, Sônia é considerada uma das principais puxadoras de votos do PSOL e mantém forte articulação com movimentos sociais. Antes de assumir o ministério, teve passagem marcante pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), a maior organização indígena do país.


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Sônia também foi candidata a vice-presidente na chapa encabeçada por Boulos em 2018, ficando na décima colocação.PSOL na EsplanadaA permanência de Sônia no Ministério dos Povos Indígenas e a chegada de Boulos na Secretaria-Geral da Presidência da República, confirmada nos últimos dias, amplia a participação do PSOL dentro da Esplanada, com duas pastas no primeiro escalão.Boulos assumiu o cargo no lugar de Márcio Macêdo (PT), que deve agora se dedicar na construção de sua candidatura a deputado federal por Sergipe.

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