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Sofrimento da guerra é indizível

12/10/2025 03:06 O Globo - Rio/Política RJ

A história de países que travam guerras sempre foi generosa com combatentes considerados heroicos. Ao final da sangria, multiplicam-se condecorações, memoriais, reconhecimento, homenagens. Historiadores também se desdobram para identificar quem tombou por último, quando morrer fardado já não seria mais preciso. Quem estuda a Guerra do Vietnã acaba trombando com a existência de um coronel americano perfeitamente esquecível, William Nolde. O oficial só saiu do anonimato por ter sido o último combatente dos Estados Unidos a morrer naquele conflito — míseras 11 horas antes da entrada em vigor do cessar-fogo de 1975. Na Segunda Guerra Mundial fora a vez de Charley Havlat fazer história como último soldado dos Aliados a tombar na Europa. Seu pelotão havia sido cercado por uma unidade de tanques alemães, e Havlat morreu com um tiro na cabeça dez minutos antes de a Wehrmacht receber ordens de cessar-fogo imediato. Ainda era de manhã naquele 7 de maio de 1945. Sete horas depois, a Alemanha de Hitler se rendia formalmente em Reims. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

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