
Se subir, Leão pode superar o Papão em mais de R$ 100 milhões em 2026
A vida financeira dos clubes de futebol é muito dinâmica e tem números sempre imprecisos, mas seguem faixas conforme a prateleira em que estejam no mercado. Para 2023, na sua última Série C, o Paysandu anunciou orçamento de R$ 30 milhões. Na Série B o clube dobrou o orçamento. O Remo, também na Série B, já está além do rival no potencial financeiro. Imaginemos, então, a distância que vai se abrir em 2026 se o Leão subir à Série A, visto que o Papão está caindo para a Série C.
A tendência é uma diferença entre os orçamentos em torno de R$ 100 milhões. Seriam realidades muito distintas. Se o Leão subir mesmo, vai inverter as posições de duas décadas atrás. Em 2005 o Leão era “C” e o Papão era “A”, mas na época não havia tamanha distância de fluxo financeiro no mercado do futebol brasileiro.
O mais rico dos acessos
Se confirmar a conquista de vaga na próxima Série A, o Remo terá o mais rico de 14 acessos do futebol paraense no campeonato brasileiro. Os 13 já conquistados foram: cinco do Paysandu (1991, 2001, 2012, 2014, 2023), cinco do Remo (1989, 1992, 2005, 2015, 2020), dois da Tuna (1985 e 1992) e um do São Raimundo (2009).
O futebol saiu dos limites da sobrevivência para uma explosão como indústria de entretenimento e passou a produzir fortunas para os clubes. O Remo pode faturar de R$ 130 a 150 milhões em 2026, se subir.
BAIXINHAS
* Ainda este ano o goleiro Marcelo Rangel estará recuperado da cirurgia no joelho. Segundo o médico Jean Klay, que o operou, a recuperação deve durar de um a dois meses. Isso significa que o goleiro poderá se exercitar em dezembro e iniciar bem a pré-temporada, em janeiro.
* Pedro Rocha vai ter continuidade no meio do ataque. Inteligente, versátil, finalizador, bom executor do que pensa, o atleta tinha tudo para dar certo na nova posição, mais perto do gol. Com 14 gols, três a mais que Carlão (Ferroviária), Pedro Rocha tem tudo para fechar esta Série B com principal artilheiro.
* Aceno para a possibilidade de SAF é a cartada do Papão para pautar a imprensa e as redes sociais diante do rebaixamento. Uma investida estratégica para desvio de atenção. Outra investida é a chamada de atenção para obras no esboço de Centro de Treinamentos.
* Apesar da horrorosa campanha, na lanterna da Série B, o Paysandu com 11.046 pagantes por jogo, supera em público o Criciúma (8.412), Goiás (8.255), Chapecoense (6.118), clubes que estão na briga direta por acesso. Acima estão: Coritiba (20.740), Remo (18.814) e Athletico Paranaense (17.147).
* Imprensa de Florianópolis está destacando o crescimento do Avaí desde a chegada do técnico Vinícius Bergatin. O Avaí completou os 45 pontos de garantia no empate com o Criciúma. Se posicionou no bloco dos "nem nem", os que não sobem nem caem. Vinícius Bergatin já foi derrotado pelo Papão em Belém com a Ferroviária, na 14a rodada.
* Muito importante a voz de Klaus à zaga do Remo, recompondo a dupla com Kayky Almeida. Os dois têm maior mobilidade e poder de recuperação. Vejamos se Guto Ferreira conforma as escolhas que fez ontem no treinamento. Léo Lang no gol, com apoio moral dos colegas.
* Com média de 2.199 ingressos vendidos por mando de jogo nesta Série B, o Cuiabá anuncia ingressos a 5 reais para o jogo de sexta-feira contra o Remo. O clube entende que será um jogo decisivo para as pretensões no campeonato, tendo que vencer para manter a possibilidade de acesso.
Fonte original: abrir