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Hélio dos Anjos comenta transfer ban do Paysandu e revela proposta 'absurda' por Esli Garcia
Em entrevista ao canal “Fala Abner!”, no YouTube, o ex-treinador do Paysandu, Hélio dos Anjos, levantou a discussão sobre as responsabilidades em contratações de jogadores, focando em sua passagem pelo clube bicolor. Durante a conversa com o jornalista Abner Luiz, do Grupo Liberal, Hélio detalhou o processo de chegada de atletas como Keffel. Segundo o treinador, a indicação inicial partiu do Departamento de Análise do clube, cuja função é justamente a pesquisa e a triagem de nomes.
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“O Keffel foi colocado pelo departamento de análise, normal. O departamento de análise colocou o jogador. Nós averiguamos tudo”, afirmou Hélio. O treinador insiste que sua decisão é puramente técnica, baseada na aprovação do potencial do jogador para o esquema tático: “O que eu decido, o que eu decido é tecnicamente. Contrato? Contrato não sou eu que faço”, disse Hélio.
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Em junho deste ano, o Paysandu sofreu um transfer ban imposto pela Fifa. A punição decorreu de uma dívida não quitada com o clube português Torreense, referente à contratação do lateral-esquerdo Keffel, que se juntou ao Paysandu em julho de 2024. A negociação, que envolveu a compra de parte dos direitos econômicos do jogador por um valor total aproximado de 155 mil euros (cerca de R$ 990 mil na cotação da época), não foi paga integralmente, levando o Torreense a acionar a entidade máxima do futebol.
O “absurdo” Esli Garcia
Hélio também pontuou a preocupação que tinha com a gestão financeira do clube ao citar o caso do venezuelano Esli Garcia. O treinador revelou ter alertado o presidente do clube à época, Mauricio Ettinger, sobre uma proposta inicial que classificou como “absurda”.
“A proposta que estavam querendo que fosse aprovada para a contratação do Esli Garcia era um absurdo. Quando o presidente comentou comigo que estava preocupado, eu falei: ‘Presidente, pelo amor de Deus, não faça esse contrato’”, disse o técnico.
O ponto mais crítico da negociação, segundo ele, era um adendo que previa passe livre para Esli Garcia caso o Paysandu fosse rebaixado. “Que história é essa? Que loucura é essa? E as pessoas batendo em cima do Maurício para o Maurício assinar, e o Maurício inteligentemente não assinou”, pontuou Hélio.
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