
Passageira ouve 'latido de cão' e tenta abrir porta de emergência de avião nos EUA; vídeo
Uma passageira da companhia aérea americana JetBlue Airways tentou abrir uma saída de emergência ao confundir um ruído rotineiro da aeronave com uma falha mecânica nos Estados Unidos. O incidente aconteceu enquanto o avião estava no solo, e ninguém ficou ferido. Segundo relatos publicados pelo portal especializado Aviation A2Z, a mulher ficou alarmada ao ouvir o som similar a um “latido abafado” produzido pela unidade hidráulica conhecida como Power Transfer Unit (PTU) do Airbus A320.
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O barulho, comum durante procedimentos como partida do motor ou taxiamento com um único motor, é normal, mas pode causar estranhamento em quem não está familiarizado. A passageira teria afirmado a outros viajantes que o avião estava “quebrado”, andou pelo corredor e exigiu que a tripulação “parasse a aeronave”. Ao se dirigir para uma saída sobre a asa, ela foi contida por um comissário de bordo, que evitou qualquer risco.
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O avião permaneceu no solo durante todo o episódio, que logo ganhou repercussão nas redes sociais após a divulgação de um vídeo. Entusiastas da aviação explicaram que o som faz parte da operação padrão dos Airbus e não representa perigo algum.
Apesar da legenda do vídeo sugerir que o episódio teria ocorrido “em pleno voo”, a física torna isso impossível. As portas de aeronaves comerciais são do tipo “plug”, mantidas firmemente fechadas pela pressurização da cabine, o que impede a abertura em altitude. No entanto, tentativas de abrir as saídas no solo podem causar riscos e implicar em sanções criminais, já que as companhias aéreas levam esses episódios muito a sério por sua potencial gravidade.
Uso de celular proibido após fechamento das portas
Além da confusão com o ruído, há relatos de que a passageira teria usado o telefone após o fechamento das portas, o que é proibido. Após a porta da cabine ser fechada, os passageiros devem seguir as instruções da tripulação e limitar o uso de dispositivos eletrônicos a modos aprovados. A empresa ainda não informou se a passageira sofreu algum tipo de punição disciplinar.
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