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Orquídeas e Arranco de Varsóvia: veja opções para o fim de semana em Niterói

18/10/2025 12:00 O Globo - Rio/Política RJ

As orquídeas vêm florindo Niterói nas últimas semanas. Nestes sábado (18) e domingo, seu encanto ganha ainda mais destaque durante a 39ª Exposição de Orquídeas de Niterói, na Casa da Amizade, em Charitas. Com entrada gratuita, o evento reunirá, das 9h às 17h, colecionadores, produtores e apaixonados pela natureza.
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Além de admirar espécies raras e híbridas, o público poderá participar de palestras gratuitas sobre cultivo, voltadas tanto para iniciantes quanto para apreciadores experientes. Também haverá venda de mudas, insumos e acessórios para quem quiser levar um pouco da beleza das orquídeas para casa.
Entre os destaques da mostra está a Blc. Leopard Land ‘Alfredo Vilhena’, símbolo desta edição, conhecida pela exuberância e pela combinação de cores vivas.
O evento é realizado pela Associação Orquidófila de Niterói (Asson), com apoio da prefeitura e da Casa da Amizade, além de outras empresas parceiras do município.
Orquídeas enfeitam os bairros de Niterói, principalmente Icaraí
Divulgação/Serginho Melo
Se Charitas terá a exposição, quem caminhou por Icaraí nas últimas semanas talvez tenha notado: o bairro está mais florido. Principalmente nas árvores das ruas, as orquídeas se multiplicaram e transformaram a paisagem urbana em um mosaico de cores e formas. A espécie que mais se destaca é a Phalaenopsis, popularmente conhecida como orquídea-borboleta, cujas flores delicadas se abrem em tons de branco, rosa, lilás e amarelo.
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De acordo com Patrícia Neves, presidente da Asson, ela é uma das preferidas dos moradores por ser resistente e ter longa duração.
— A Phalaenopsis é muito querida. Ela costuma permanecer florida por até quatro meses. Quando as flores caem, as pessoas normalmente amarram as hastes nas árvores, e muitas acabam pegando novamente. É por isso que Icaraí está cheio de orquídeas — explica Patrícia.
A orquidófila lembra que Niterói já foi um território abundante dessas flores.
— Antigamente havia muitas orquídeas espalhadas pela cidade. É claro que a ocupação humana reduziu esses espaços, mas ainda é possível encontrá-las em áreas de mata preservada, como Itacoatiara, Piratininga e Itaipu. No costão da Pedra do Elefante, por exemplo, há muitas Brassavolas que florescem no início do ano. É um espetáculo — diz.
Mais do que beleza, as orquídeas exercem um papel essencial no equilíbrio ambiental, servindo de abrigo e fonte de alimento para abelhas, borboletas e outros polinizadores.
— Esses insetos são fundamentais para a nossa própria sobrevivência. Então, tudo o que ajuda a preservá-los, como o cultivo das orquídeas, acaba ajudando todos nós — completa Patrícia.
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Grupos vocais no Gaylussac
O grupo Arranco de Varsóvia
Divulgação
Outra opção para o fim de semana é ouvir vozes afinadas no Teatro Gaylussac, em São Francisco. Quatro grupos vocais, sendo três deles da cidade, vão se apresentar neste domingo (19), a partir das 18h, no show “Do Rio a Minas: uma viagem vocal”. Com participação especial do Arranco de Varsóvia, o espetáculo vai receber ainda o Cá Entre Voz, o Coral do Casarão da Região Oceânica de Niterói e o Grupo Vocal Flor do Canto. A direção musical é da cantora Cacala Carvalho e do maestro André Miranda.
O repertório total terá 18 composições. Cada grupo apresentará cinco músicas especialmente selecionadas, de acordo com o título do projeto. O Arranco de Varsóvia fechará o show com três canções.
Para Cacala, o canto em grupo com repertório brasileiro “é uma ferramenta de qualidade de vida, de prevenção de doenças, de estímulo à criatividade, de união em torno de ideais coletivos maiores e importantes, de promoção do senso de pertencimento e de valorização da nossa cultura”.
— O canto coletivo cumpre importante função social de estimular a aproximação da música do cotidiano das pessoas, tendo como eixo o uso do instrumento primordial, a voz — diz Cacala, que é uma das integrantes do Arranco.
O ingresso custa R$ 50 (inteira), à venda pelo Sympla.
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