Fogo em terrenos vizinhos derrete forro e danifica ar-condicionado de condomínio

Moradores do Condomínio Residencial José de Alencar 3, no Jardim Monte Alegre, enfrentam incêndios recorrentes em terrenos que cercam o local. Residentes relatam danos às estruturas dos prédios e até a eletrodomésticos. O caso foi sugerido pelo canal Direto das Ruas . Segundo a arquiteta e síndica Isabella Felina Lopes Ortiz, de 27 anos, o condomínio divide muro com dois terrenos inabitados: um na lateral, na Rua Barrabás, e outro nos fundos, na Rua dos Pereiras. Ambos têm cerca de 100 metros quadrados. Por volta das 10h de ontem, a área lateral começou a pegar fogo. Hoje, aproximadamente às 11h, o incêndio voltou a ocorrer, agora nos fundos. O fogo se alastra tanto que chega a causar danos ao condomínio e até aos apartamentos mais próximos dos terrenos. Isabella comenta que as chamas de hoje chegaram a derreter o forro de um dos blocos. Parte da estrutura de PVC se desprendeu e caiu no chão. A comerciante Dália Fabrícia Oliveira, de 29 anos, relata que as chamas de ontem foram tão intensas que chegaram a danificar um ar-condicionado instalado em um dos quartos de um apartamento no primeiro andar. “Fiquei muito assustada e nervosa. Pedia socorro aos bombeiros pelo telefone”, conta. Entre os moradores, a suspeita é de que o próprio dono dos terrenos ateie fogo para limpar o mato. “A gente vê o mato crescer e já sabe que vai acontecer. Foi assim no ano passado também”, diz a síndica. Ainda conforme Isabella, desde julho de 2024 já foram registrados três incêndios nas duas áreas. “Além disso, o terreno da frente, que não faz divisa com o condomínio, já pegou fogo duas vezes.” A arquiteta afirma ter visto um homem no terreno da Rua dos Pereiras durante um dos incêndios no ano passado e que um bombeiro teria conversado com o proprietário na ocasião. Em todas as ocorrências desde o ano passado, o Corpo de Bombeiros foi acionado por diversos moradores. Segundo os relatos, os incêndios desta semana cessaram por volta das 14h, mas anteriormente a fumaça só parava no dia seguinte. A reportagem entrou em contato com o CBMMS (Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul), mas não obteve retorno sobre a situação. O espaço segue aberto para futuras manifestações. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .

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