Escolas suspendem aulas na Cidade Operária após assassinato de jovem e aumento da violência

<p><a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://imirante.com/sao-luis">SÃO LUÍS</a> - O aumento da <strong>violência na Cidade Operária</strong>, bairro da capital maranhense, levou à suspensão das aulas em pelo menos quatro instituições de ensino. A medida foi tomada após o <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://imirante.com/noticias/sao-luis/2025/10/22/jovem-morre-em-tiroteio-na-cidade-operaria-um-dos-feridos-faz-aniversario-hoje">assassinato de Eduardo Lemos Martins</a>, de 19 anos, baleado na noite de terça-feira (21). Ele foi atingido na barriga e nas costas e não resistiu aos ferimentos.</p><p>Com o clima de insegurança, muitos pais estão impedindo que seus filhos não saiam de casa. No Centro de Ensino Maria José Aragão, as aulas da tarde foram canceladas por medo entre os alunos. Outras escolas também suspenderam as atividades, diante da falta de segurança.</p><p><a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9fyb7ADTOGmgNGLn3n"><strong>Clique aqui para seguir o canal do Imirante no WhatsApp</strong></a></p><h2>Escolas afetadas pela violência</h2><p>As instituições que suspenderam temporariamente as aulas são:</p><ul><li>Centro de Ensino Maria José Aragão</li><li>Centro Educacional e Social São José Operário</li><li> Uma escola particular</li><li>Uma universidade</li></ul><p>A previsão é que as aulas permaneçam suspensas até que a situação seja normalizada.</p><h2>Audiência pública discute segurança</h2><p>Na noite desta quarta-feira (22), uma audiência pública foi realizada no Centro de Ensino Maria José Aragão para debater medidas de enfrentamento à criminalidade no bairro. Participaram representantes de órgãos de segurança e lideranças comunitárias, que relataram os desafios enfrentados pelos moradores.</p><p>Entre os temas discutidos estavam:</p><p>O assassinato de Eduardo Lemos</p><p>O ferimento de outros jovens em ações criminosas</p><p>A criação de um plano de segurança para a região</p><h2>Reforço policial</h2><p>A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA) informou que está intensificando o policiamento na Cidade Operária. A Polícia Militar mobilizou:</p><ul><li>140 viaturas</li><li>Mais de 150 policiais</li></ul><p>O reforço está concentrado nas áreas mais críticas, especialmente nas proximidades das escolas.</p><p><strong>Veja a nota da SSP-MA na íntegra:</strong></p><p><i>A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) informa que não há registro de ocorrência de crime em escolas da Cidade Operária e região. Esclarece que a presença de equipes policiais nas unidades de ensino faz parte da rotina de patrulhamento do Batalhão Escolar, vinculado ao Comando de Segurança Comunitária, com o objetivo de prevenir e reprimir ocorrências dentro e no entorno das escolas.</i></p><p><i>Dentre as ações desenvolvidas, destacam-se o diálogo com gestores, professores e a comunidade escolar em geral, além do patrulhamento com viaturas, que reforça o policiamento ordinário realizado pelo batalhão responsável pela área. Essas medidas têm como finalidade garantir mais segurança aos estudantes e a toda comunidade escolar.</i></p><p><i>A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informa ainda que toda emergência na área da segurança deve ser comunicada ao Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), por meio do número 190.</i></p><p><i>A SSP destaca também que reforçou o policiamento ostensivo na Cidade Operária e região, com a presença de forças especializadas, como a Rotam, o Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e o Batalhão de Choque (BPChoque). As equipes atuam de forma integrada com o Centro de Inteligência da SSP, com o objetivo de prevenir crimes, identificar suspeitos e prender autores de delitos.</i></p><p><i><strong>Unidades</strong></i></p><p><i>A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informa que mantém contato com a SSP para garantir e reforçar a segurança nas unidades da rede e a integridade dos estudantes.</i></p><p><i>A Seduc também mobilizou reuniões para discutir as próximas ações e pôr em prática as medidas pedagógicas necessárias. Entre elas estão a realização de palestras nas escolas, conduzidas por membros da equipe socioemocional e representantes de segurança pública, e a distribuição de panfletos informativos com canais oficiais de comunicação e denúncia, afim de ampliar o acess

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