
Em bar no Rio, cariocas se empolgam com final de Odete Roitman em 'Vale Tudo': 'Pleníssima, como uma fênix'
Como em janeiro de 1989, o último capítulo de "Vale tudo" deixou ruas vazias e casas e bares cheios. Todos na frente da TV (e, em 2025, também acompanhando pelo smartphone) para descobrir quem matou Odete Roitman, assim como os desfechos dos principais personagens: Raquel, Maria de Fátima, Afonso, Heleninha, Solange, Ivan, Marco Aurélio e Leila.
No Rio, vários bares entraram na onda e reuniram o público que acompanhou a novela escrita por Manuela Dias, a partir da primeira versão, de Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères. O GLOBO acompanhou o público em três estabelecimentos na Lapa, região central da cidade, que criaram uma programação especial para o capítulo final. Com a revelação da
No Espaço Cultural Cozinha da Lapa, na Rua do Rezende, os espectadores se juntaram nos sofás e se se se preparavam para soltar a voz no karaokê local.
A poucos metros dali, no Quintal da Lapa (Rua do Lavradio, 75), o público acompanhou as emoções finais da trama enquanto aguardava a saída do Débora Bloco, que reuniu uma multidão de foliões no último sábado. O bloco tocou bem próximo ao local de sua primeira saída, no número 330 da Avenida Chile, locação usada para a sede da TCA na novela.
Próximo ao início do capítulo, muita gente chegava fantasiada. Uma delas era a professora Deise Dulce Lemos, de 39 anos, que incorporou a personagem Leila, com uma placa que uniu as tramas de 1988 e 2025. De um lado, estava escrito: "Eu matei Odete Roitman em 1988", e de outro, "Não lavo cueca, mas lavo dinheiro".
-- Não lembrava da primeira versão e optei por não ver para manter a surpresa. Só depois que comecei a nova versão lembrei que a Leila era assassina original -- conta Deise. -- Eu adoro a Carolina Dieckmmann, quis entrar na brincadeira. Queria arrumar um Marco Aurélio daqueles (risos).
Já no Surubafo (Rua da Lapa, 128), as emoções do último capítulo eram divididas com a expectativa do bolão do assassino de Odete Roitman, e do prêmio de um chope para quem acertasse o autor do disparo.
Quando chegou à cena final, o burburinho do bar era calado a gritos de "silêncio" e "cala a boca", com direito a clima de final de campeonato na (falsa) revelação de que Marco Aurélio era o assassino.
Quando o verdadeiro final, com Odete viva, apareceu na tela, a mesa da coordenadora de eventos Caroline Macedo, de 34 anos, explodiu como num gol: eles haviam cravado o fim da trama e ganhado uma rodada de chope.
-- Criamos uma teoria da conspiração de que Odete estava viva. O final com Marco Aurélio assassino estava muito simples, tinha que ter essa virada -- comemorou Caroline.
-- Adorei que ela ressurgiu pleníssima, como uma fênix. A diva não morre -- completou o jornalista Pablo Campos
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