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Dificuldade de separar real e ficção toma 'conta do nosso mundo', diz padre que negou orações para Odete Roitman

10/10/2025 12:37 G1 SC

Padre de SC diz que vai negar pedidos de orações após morte de Odete Roitman
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O padre de Santa Catarina que negou orações para a personagem Odete Roitman, interpretada pela atriz Débora Bloch e morta na novela Vale Tudo, disse ter tomado a decisão de se manifestar nas redes sociais para provocar "reflexão humana". Cleber Pagliochi também afirmou ser necessário separar o real da ficção.
“A dificuldade, às vezes, de separar o que é real e o que é ficção acaba tomando conta do nosso mundo. Fiz a nota também para provocar essa reflexão humana. Claro que novela e teatro são importantes, inspiram muitas pessoas, mas é preciso saber discernir”, escreveu.
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A publicação foi feita pelo sacerdote na quarta-feira (8) e repercutiu com diversos comentários. Na assinatura do comunicado, o padre de Chapecó, no Oeste, também citou gratidão, bom humor e fé.
Segundo Pagliochi, as mensagens começaram a chegar na segunda-feira (6) pelas redes sociais e aplicativos de mensagens, logo após a exibição da cena da morte da personagem. Fiéis, então, enviaram pedidos de oração para que ela fosse “salva pelos erros que cometeu” na trama.
Na nota, o padre explicou que, por mais marcante que seja na memória popular, a oração cristã deve sempre se dirigir a pessoas reais.
“Diante das inúmeras mensagens que venho recebendo, informo que não estarei atendendo pedidos de oração pela Odete Roitman. Trata-se de uma personagem de novela, e por mais marcante que seja na memória popular, a oração cristã deve sempre se dirigir a pessoas reais e a situações concretas de nossa vida e fé", diz trecho da nota.
Padre de SC nega orações por Odete Roitman após morte de personagem.
Reprodução/Redes Sociais
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Reprodução
Morte de Odete Roitman
A esperada morte da personagem foi ao ar na segunda (6). A CEO da TCA levou um tiro em sua suíte, trajando um conjunto cinza, em homenagem à roupa usada por Beatriz Segall na cena de 1988.
Em 1988, o mistério foi um marco na teledramaturgia e mobilizou o público, que queria descobrir quem era o responsável pela morte de uma das maiores vilãs da história das novelas.
A cena foi ao ar na véspera do Natal de 1988. O mistério durou apenas 11 dias até a revelação, mas mobilizou o Brasil. Na época, a curiosidade era tanta que foi lançado um concurso para que o público enviasse seus palpites sobre o mistério. Quase 2,5 milhões de cartas chegaram.
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