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Desembargador pede para deixar TJ 2 anos antes da idade obrigatória

14/10/2025 23:46 Campo Grande News - Política

Dois anos antes da idade obrigatória para deixar a magistratura, o desembargador Sideni Soncini Pimentel, um dos investigados na Operação Ultima Ratio, pediu a aposentadoria. Ele completou 73 anos em fevereiro este ano e poderia permanecer no cargo até os 75 anos. O desembargador ainda ocuparia a presidência do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) até 2026 se não tivesse sido afastado do cargo. Em agosto deste ano, o corregedor nacional de Justiça, Mauro Campbell Marques, “renovou” o afastamento por mais 180 dias (seis meses).  Conforme apurado pela reportagem, Pimentel fez o pedido de aposentadoria ao setor de Recursos Humanos do TJ no início deste mês e o trâmite deve ser publicado no Diário Oficial da Justiça desta quarta-feira (15). Não há informações sobre o motivo. O desembargador ingressou na magistratura como juiz substituto, na Comarca de Porto Murtinho, em 1981. Ele foi promovido, por merecimento, a juiz para a 2ª Vara Cível da Comarca de Aquidauana, em 1983, e depois, por antiguidade, ao cargo de desembargador ao julho de 2008.  Promovido, "por merecimento", passou pelas comarcas de Aquidauana, Cassilândia e Campo Grande até chegar a desembargador em 2008. De 2021 a 2022 exerceu a vice-presidência do Tribunal de Justiça do Estado.  Inaugurou em 1995 o juizado especial civil do Estado, foi juiz eleitoral titular da 35º Zona Eleitoral de Campo Grande, diretor do Fórum da Capital, presidente da Amamsul, ouvidor do Tribunal de Justiça e vice-presidente do Tribunal Eleitoral.  Em outubro de 2024, o desembargador foi afastado do cargo, quando a Polícia Federal deflagrou a operação Ultima Ratio, que investiga suspeita de venda de sentença.  Sideni Soncini Pimentel poderia permanecer no cargo do TJMS até 6 de fevereiro de 2027.

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