
Desembargador investigado pede para deixar TJ 2 anos antes da idade obrigatória
Dois anos antes da idade obrigatória para deixar a magistratura, o desembargador Sideni Soncini Pimentel, um dos investigados na Operação Ultima Ratio, pediu a aposentadoria. Ele completou 73 anos em fevereiro este ano e poderia permanecer no cargo, se assim quisesse, até os 75 anos. O desembargador ainda ocuparia a presidência do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) até 2026 se não tivesse sido afastado do cargo em afastados dos cargos desde outubro de 2024, quando a PF (Polícia Federal) deflagrou a operação Ultima Ratio, que investiga magistrados por venda de sentenças. Em agosto deste ano, o corregedor nacional de Justiça, Mauro Campbell Marques, “renovou” o afastamento por mais 180 dias (seis meses). Conforme apurado pela reportagem, Pimentel fez o pedido de aposentadoria ao setor de Recursos Humanos do TJ no início deste mês e o trâmite deve ser publicado no Diário Oficial da Justiça desta quarta-feira (15). Não há informações sobre o motivo. O desembargador ingressou na magistratura como juiz substituto, na Comarca de Porto Murtinho, em 1981. Ele foi promovido, por merecimento, a juiz para a 2ª Vara Cível da Comarca de Aquidauana, em 1983, e depois, por antiguidade, ao cargo de desembargador ao julho de 2008. Sideni Soncini Pimentel poderia permanecer no cargo do TJMS até 6 de fevereiro de 2027.
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