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De 'A Bofetada' a 'Torto Arado': livro faz viagem pelo teatro baiano

18/10/2025 08:22 A Tarde - Política

Eis que, 15 anos depois, o jornalista, professor e crítico de teatro Marcos Uzel nos presenteia com uma segunda edição, revista e ampliada, do livro A Noite do Teatro Baiano (Editora P55).O lançamento será nesta segunda-feira, 20, às 18h30, no Museu de Arte da Bahia (MAB) com direito a sessão de autógrafos, além de uma celebração que homenageia artistas, produtores e instituições que fizeram parte da trajetória de 30 anos do atual Prêmio Bahia Aplaude.Sabiamente apelidado pela classe artística de ‘o guardador de memórias’, Uzel conta que o objetivo do livro é contribuir para ser um instrumento de fixação da arte na história. “O propósito é exatamente esse: guardar memórias para perpetuar no tempo coisas lindas que o teatro da Bahia produziu nas últimas três décadas”.Dedicado a documentar a história, com todas as premiações – de 1994 a 2025 – do Prêmio Bahia Aplaude (ex-Braskem de Teatro), que há três décadas incentiva e valoriza as artes cênicas da Bahia, a obra representa um registro histórico destes últimos 30 anos da cena teatral baiana, reunindo artistas e espetáculos que ajudaram a construir a identidade e a memória das artes cênicas no Estado.Marquinhos relata que as 30 edições do Bahia Aplaude precisavam ser comemoradas. “Um número muito emblemático para documentar a história da premiação mais longeva das artes cênicas do Estado. Além desse dado festivo, os últimos 15 anos renderam um material muito farto, que vai da estreia do espetáculo Pólvora e Poesia (um marco na carreira de Fernando Guerreiro) até o grande êxito do musical Torto Arado, em 2024”.Para se ter uma ideia da dimensão da premiação, já participaram da festa Fernanda Montenegro, Marília Pêra, Bibi Ferreira, José Celso Martinez Corrêa, Denise Stoklos, Paulo Autran, Amir Haddad, além de inúmeros artistas locais.



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RelevânciaCom prefácio da escritora e dramaturga Cleise Mendes (como na primeira edição), A Noite do Teatro Baiano – 2ª edição revista e ampliada aprofunda o olhar de Uzel sobre o teatro produzido por aqui, destacando o papel do Bahia Aplaude como um dos mais importantes prêmios de estímulo e preservação da memória do teatro no Brasil.Para Uzel, a premiação (que já foi Troféu Bahia Aplaude, Prêmio Copene e, durante 20 anos, Prêmio Braskem) é importantíssima, até porque já revelou artistas, deu visibilidade, promoveu trabalhos, provocou discussões e, sobretudo, fez o teatro baiano circular.“Como sintetiza muita bem Cleise Mendes, ‘a festa é uma das dimensões mais importantes do espetáculo teatral’. E o prêmio faz isso: transforma em festa a lida dos artistas, em meio às dificuldades do ofício de representar”, pontua Marquinhos.Escrito por um pesquisador entusiasta da cena teatral baiana, o livro é, sem dúvida, uma obra bastante significativa, um verdadeiro arquivo vivo da história cênica da Bahia. Além disso, representa um projeto consolidado de grande relevância cultural, sobretudo para as gerações futuras.Nesta nova edição, há o

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