"Ceni ainda vai assumir a Seleção", opina comentarista da Globo
O trabalho de Rogério Ceni no comando do Bahia mudou o funcionamento e o patamar do clube, recebendo elogios de todos os lados não apenas pela recuperação da equipe que em 2023 lutava para não ser rebaixada, mas também pela postura e maturidade do treinador. Aos poucos, os elogios se tornam previsões, e as feitas para Ceni vão cada vez mais além. No Globo Esporte, chegou a ser comentada a possibilidade de ter Ceni à frente da Seleção Brasileira no futuro.
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"Ainda vai assumir o São Paulo, né? Eu tenho uma opinião que ele ainda vai assumir a seleção um dia", iniciou o analista, antes de reforçar a confiança no crescimento profissional do ex-goleiro. "Eu acho que é o caminho natural. Se ele continuar nessa crescente de trabalho, é um cara muito correto... ele e o Filipe (Luís, do Flamengo) são treinadores que eu vejo assim, pós-Ancelotti, com condição de assumir", completou.O comentário surgiu em um debate sobre os técnicos brasileiros com maior potencial para suceder Carlo Ancelotti, atual treinador da Seleção. O nome de Ceni foi citado não apenas por sua trajetória como ídolo do São Paulo, mas pela evolução recente no Bahia - especialmente pela forma como tem lidado com a pressão e reconhecido as dificuldades do próprio trabalho.
Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por ge (@ge.globo)Transparência e autocríticaNa análise do comentarista, o diferencial de Ceni tem sido a sinceridade ao falar sobre os pontos fracos do time. "Ele assume os pontos fracos. 'Bahia não joga bem fora de casa, tô tentando ajustar isso'. E é difícil treinador assumir isso na frente das câmeras de todo mundo", elogiou.Aos 51 anos, Ceni vive no Bahia um momento de afirmação. Após passagens marcantes por São Paulo, Flamengo, Fortaleza e Cruzeiro, o técnico assumiu o Esquadrão em setembro de 2023 e, desde então, implementou uma filosofia de jogo que valoriza posse de bola e intensidade ofensiva.Sob seu comando, o Bahia saiu da briga contra o rebaixamento e se firmou no topo da tabela, voltando à Libertadores após 36 anos longe da maior competição internacional da América e concorrendo a uma vaga direta para a edição de 2026.
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