Brasil comemorou retomada das negociações com Estados Unidos, mas não gosta de investida americana contra Venezuela e Colômbia

O Brasil comemorou a retomada das negociações com os Estados Unidos, mas não gostou da investida do presidente norte-americano, Donald Trump, contra a Venezuela e a Colômbia.
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já deixou claro, e deve seguir dizendo, que sua posição é contrária a qualquer tipo de tentativa de intervenção em países da América do Sul, como tem sinalizado o presidente dos Estados Unidos.
Em um encontro que deve ocorrer em breve, Lula provavelmente vai tratar da situação dos dois países sul-americanos com Trump.
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Assessores do presidente aconselham, porém, que tudo seja feito em tom tranquilo, sem agressividade, com foco na negociação comercial para suspender a tarifa extra de 40% nas importações de produtos brasileiros.
Lula viaja nesta terça-feira (21) pela manhã para a Indonésia e, na sexta (24), segue para a Malásia, onde vai participar da Cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).
Trump também é esperado para o evento. Se o americano comparecer, há a possibilidade de um encontro entre os dois ocorrer à margem da cúpula — o primeiro encontro pessoal entre ambos desde o rápido cumprimento na Organização das Nações Unidas (ONU).
Lula quer se reunir com Trump para destravar negociações comerciais, mas também para isolar cada vez mais Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e suas ações que, segundo aliados do governo, buscam prejudicar o Brasil e o Judiciário.

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