
Além de 'O agente secreto', conheça outros três filmes brasileiros que podem concorrer ao Oscar
Após a vitória de "Ainda estou aqui", de Walter Salles, e as boas expectativas de "O agente secreto", de Kleber Mendonça Filho, os olhos dos cinéfilos brasileiros estão atentos para a próxima temporada de premiações. De acordo com publicações americanas, o longa estrelado por Wagner Moura está bem cotado em pelo menos cinco categorias no Oscar 2026: melhor filme, melhor filme internacional, melhor ator, melhor direção e melhor roteiro original. E a produção não está sozinha...
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Outras três obras brasileiras vêm se colocando no páreo para a próxima edição do Oscar. Com "Apocalipse nos trópicos", Petra Costa está bem cotada para concorrer na disputa de melhor documentário, repetindo o feito de "Democracia em vertigem". O novo doc da diretora, que trata do impacto da religião na política brasileira, teve passagem de destaque em eventos como os festivais de Veneza, Telluride e Nova York.
Exibido na competição oficial do Festival de Cannes do ano passado, "Amarela", de André Hayato Saito, vem sendo citado como possibilidade para uma indicação na categoria melhor curta-metragem de ficção. O filme também foi exibido em Toronto e no HollyShorts. A trama acompanha Erika Oguihara (Melissa Uehara), uma adolescente nipo-brasileira que rejeita as tradições de sua família japonesa e sonha em comemorar a vitória brasileira na final da Copa do Mundo de 1998, contra a França. Em meio à tensão da partida, ela sofre com uma violência que a lança em um mar doloroso de sentimentos.
Outro curta-metragem, "Alice", de Gabriel Novis, também se apresenta como possível concorrente ao Oscar, no caso na categoria de melhor curta documental. Vencedor do prêmio de melhor curta internacional de documentário do Hot Docs, em Toronto, o filme passou por festivais como Guadalajara, Melbourne, Doc NYC e Sheffield. O doc acompanha Alice, uma mulher trans de Maceió que busca formas de existir como artista, surfista e skatista em uma sociedade ainda marcada pela violência e o preconceito. O filme foi exibido no Festival do Rio.
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