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Vigilância Sanitária suspende comércio de suplementos e adoçante sem registro

18/10/2025 03:30 Campo Grande News - Política

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu na quinta-feira (15) a venda, fabricação, importação, divulgação e consumo de diversos suplementos alimentares e adoçantes no Brasil. A medida atinge produtos da Angry Supplements, o mix de adoçantes Impossible Sugar Veganutris e itens da Jane Alves Shape Caps. A agência explica que os produtos não possuem registro, apresentam falhas na rotulagem e têm origem desconhecida, colocando em risco a saúde dos consumidores. Os suplementos da Angry Supplements não estão regularizados no Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e não apresentam rotulagem em português. As embalagens não trazem lista de ingredientes, advertências obrigatórias, informações nutricionais e identificação do fabricante ou importador. A Anvisa alerta que a comercialização desses produtos representa risco sanitário, pois não é possível verificar a composição nem a procedência dos itens. O mix de adoçantes Impossible Sugar Veganutris, da Rubali Alimentos, foi proibido por alegar “zero açúcar”, embora contenha 3,9 g de açúcares por 100 g. O produto também apresenta inulina, ingrediente não autorizado para adoçantes de mesa, e falhas na rotulagem, como a ausência da denominação de venda e das instruções de preparo e uso. A Anvisa determinou que todos os lotes devem ser recolhidos do mercado, interrompendo a fabricação, distribuição, importação e consumo do produto. A Jane Alves Shape Caps teve a comercialização, fabricação, importação, divulgação e consumo suspensos em todos os lotes de Shape Turbo, Detox Bitlife, Shape Caps e Desejo Turbo. A agência afirma que os produtos não possuem registro, notificação ou cadastro no SNVS e são fabricados por empresa não identificada. A medida determina ainda a apreensão imediata de todos os itens em circulação, visando impedir riscos à saúde pública. A Anvisa também proibiu a venda de todos os lotes do produto Tirzepatida T.G.5, que contém o princípio ativo do Mounjaro, medicamento da Eli Lilly usado no tratamento da obesidade e diabetes tipo 2. O órgão alerta que a tirzepatida disponível no mercado paralelo é ilegal e classificada como crime sanitário. A Eli Lilly é a única fornecedora legal do medicamento no país, e a comercialização de produtos sem registro pode oferecer risco à saúde. O que dizem as empresas - Em nota, a Rubali Alimentos informou que está prestando esclarecimentos à Anvisa e colaborando integralmente com os órgãos competentes. A empresa disse que mantém compromisso com transparência, qualidade e conformidade regulatória, e que seguirá atendendo às exigências técnicas e documentais. As fabricantes da Angry Supplements, Tirzepatida T.G.5 e Jane Alves Shape Caps não foram localizadas para se manifestar. A Anvisa mantém o espaço aberto para futuras manifestações das empresas envolvidas. Receba as principais notícias do Estado pelo celular . Baixe aqui o aplicativo do Campo Grande News e siga nas redes sociais: Facebook , Instagram , TikTok e WhatsApp .

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