Suspeito de armazenar vídeos de abuso sexual foi preso em AL com apoio de órgão dos EUA
Suspeito de armazenar vídeos de abuso sexual é preso em AL com apoio de órgão dos EUA.
Reprodução
A Polícia Civil de Alagoas (PCAL) prendeu, na manhã desta sexta-feira (10), um jovem de 21 anos suspeito de armazenar e compartilhar vídeos de abuso sexual infantil. A prisão ocorreu durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na zona rural de Girau do Ponciano, no Agreste alagoano, e contou com o apoio de um órgão dos Estados Unidos.
A ação fez parte da Operação Pharos 2, uma iniciativa nacional que combate a exploração sexual de crianças e adolescentes na internet, coordenada pela Delegacia de Palmas/PR e executada em vários estados do país.Em Alagoas, a operação foi conduzida pela Seção de Crimes Cibernéticos da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO), sob a coordenação do delegado João Marcello, com apoio da Polícia Científica de Alagoas, do 56º Distrito Policial (56º DP) de Girau do Ponciano e do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).O trabalho também contou com a colaboração da Homeland Security Investigations (HSI) — agência norte-americana especializada em investigações cibernéticas e crimes transnacionais, responsável por repassar informações técnicas que auxiliaram na identificação do suspeito.Durante a diligência, peritos da Polícia Científica encontraram, no smartphone do jovem, diversos arquivos com imagens e vídeos de abuso sexual infantil. Diante das evidências, ele foi preso em flagrante e encaminhado para a sede da DRACCO, em Maceió, onde o procedimento policial foi lavrado.“Essa prisão reforça que o combate aos crimes contra crianças e adolescentes, especialmente no ambiente digital, é uma prioridade absoluta da Polícia Civil de Alagoas”, afirmou o delegado João Marcello.As investigações começaram a partir da análise de um dispositivo apreendido no Paraná, pertencente a outro investigado que comercializava material de pornografia infantil.A partir desse caso, novas conexões foram rastreadas, resultando na identificação de suspeitos em diversos Estados brasileiros, incluindo Alagoas.A Operação Pharos 2 utiliza tecnologia de rastreamento digital e cooperação internacional para mapear redes que armazenam, distribuem ou produzem material de exploração sexual infantojuvenil.O nome da operação remete ao Farol de Alexandria, símbolo de vigilância e luz — uma metáfora para o trabalho das forças policiais em “iluminar” os crimes cometidos na escuridão da internet.As autoridades informaram que as investigações seguem em andamento para identificar outros possíveis envolvidos e apurar se há conexão do suspeito com grupos internacionais de pedofilia.*Com assessoria
Fonte original: abrir