Shein pega consumidores de surpresa e anuncia proibição de produtos
A Shein anunciou, nesta segunda-feira, 3, que vai começar a proibir a venda em sua plataforma de bonecas sexuais. A decisão foi tomada após a França ameaçar a empresa com a exclusão de acesso ao seu mercado nacional.A gigante asiática implementará uma "proibição total de produtos do tipo boneca sexual" e afirmou ter removido todos os anúncios e imagens relacionadas a esses produtos, informou um porta-voz à AFP, garantindo que o banimento será aplicado mundialmente.Horas antes, o ministro da Economia francês, Roland Lescure, havia ameaçado excluir a empresa do mercado francês após a revelação de que vende bonecas sexuais com aparência infantil.“Se esse comportamento se repetir, teremos o direito, e eu solicitarei, de proibir o acesso da plataforma Shein ao mercado francês”, declarou o ministro às emissoras BFMTV e RMC.
            
    
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			“Por atos terroristas, por tráfico de entorpecentes e por objetos pedopornográficos, o governo tem o direito de solicitar a proibição de acesso ao mercado francês [...], caso os comportamentos se repitam ou caso os objetos em questão não sejam retirados em 24 horas”, detalhou."Esses objetos horríveis [...] são ilegais" e "haverá uma investigação judicial", afirmou.No sábado, a unidade antifraude da França anunciou que havia anunciado uma empresa de comércio on-line Shein por vender o que falava como “bonecas sexuais com aparência infantil”.No entanto, Lescure observou no sábado que a lei francesa pode ser driblada mediante o uso de VPN. "A França não tem meios de combater isso", disse.Paralelamente, as autoridades francesas indicaram que vão estudar ações legais contra AliExpress, Temu e Wish, três plataformas onde é possível encontrar produtos semelhantes.A notícia sobre as bonecas surgiu dias antes da abertura de uma loja da Shein em um shopping no centro de Paris, BHV Marais, seu primeiro ponto de venda físico.A Shein recebeu este ano na França três multas, totalizando 191 milhões de euros (1,18 bilhão de reais), por descumprir a legislação sobre cookies on-line, promoções falsas, informações enganosas e por não declarar a presença de microfibras plásticas em seus produtos.
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