Série B de 2026 corre risco de não ter representantes da região norte; entenda
Caso os prognósticos mais visíveis se confirmem, a região Norte do Brasil pode ficar sem nenhum representante na Série B do Campeonato Brasileiro. Os três clubes da região vivem momentos cruciais, entre riscos de rebaixamento e possibilidade de ascensão, o que pode reduzir a representatividade nortista na competição.
A última vez que isso aconteceu foi em 2023. Dois anos antes, o Remo era o único representante do Norte na Segundona, mas acabou rebaixado após uma campanha ruim que terminou na 17ª posição. Já em 2024, Paysandu e Amazonas estiveram presentes e se mantiveram na edição deste ano, com a ascensão do Clube do Remo, elevando a representação para três clubes.
Em 2025, porém, a situação é complicada para os dois primeiros. Amazonas e Paysandu ocupam, respectivamente, a vice-lanterna e a lanterna, faltando apenas quatro rodadas para o fim da competição. O caso do Papão é ainda mais delicado: o time pode ser rebaixado já na próxima rodada, caso perca para o Atlético-GO fora de casa. A diferença de pontos é significativa: oito do primeiro time dentro do Z4 e dez do primeiro clube fora da zona, o Athletic.
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A Onça Pintada vem logo à frente, com 32 pontos, mas pode encostar na zona de rebaixamento se perder para o Athletico-PR.
Por outro lado, o Clube do Remo vive situação completamente diferente. Atual vice-líder, com 57 pontos, o time azulino está próximo do acesso e depende de aproximadamente duas vitórias para garantir matematicamente a Série A. Segundo dados da UFMG, o Leão Azul tem 77,1% de chances de subir.
Se o acesso se concretizar, será o retorno à elite após 31 anos. Na próxima rodada, o Remo enfrenta a Chapecoense, em Belém, e depois viaja para enfrentar o Novorizontino, jogo que pode sacramentar o acesso. Os dois últimos compromissos serão contra o Avaí, fora de casa, e o Goiás, no estádio da Curuzu.
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