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Obras na ETE da Barra entram em fase de testes: estação deve voltar a funcionar plenamente ainda este ano

28/10/2025 17:20 O Globo - Rio/Política RJ

As obras que estão sendo feitas na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Barra da Tijuca entraram nesta segunda-feira (27) na fase de testes, tecnicamente chamada de comissionamento. Neste período, a concessionária Iguá vai testar o pleno funcionamento da unidade, que está sendo reformada e ampliada. Segundo a empresa, esta fase é importante para "garantir eficiência, segurança e qualidade no tratamento do esgoto antes do início da operação definitiva".
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O período de comissionamento tem previsão para durar cerca de dez dias. Em seguida, ela passará por um processo burocrático junto à Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro (Agenersa), e deve começar a funcionar plenamente ainda em 2025. Segundo a Iguá, a ETE da Barra terá 50% a mais de capacidade com esta reforma.
A estação começou a ser reformada e ampliada em 2023 pela concessionária, que é responsável pelo saneamento nos bairros de Jacarepaguá, Barra, Recreio, Vargens e nos municípios de Miguel Pereira e Paty do Alferes. Durante este período, o trabalho foi alvo de acusações e ações de órgãos estaduais, que afirmaram que a concessionária lançou esgoto sem o tratamento previsto em lei no emissário submarino da Barra. Em junho, a Agenersa chegou a recomendar a revisão da concessão da Iguá para serviços de água e esgoto na Barra. O mesmo órgão multou a empresa em R$ 124 milhões dois meses depois.
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A Iguá afirma que as obras eram necessárias para que a ETE pudesse funcionar da maneira correta e que não havia outra forma de fazer o serviço ao não ser paralisá-la completamente, afirmação que autoridades e especialistas rechaçaram ao longo do trabalho. O problema na ETE é antigo. Segundo a Câmara Comunitária da Barra da Tijuca (CCBT), entidade que representa 400 condomínios da região, informações contidas em um processo judicial movido pela Companhia Estadual de Água e Esgoto do Rio de Janeiro (Cedae), antiga responsável pelo saneamento na região, contra o Sanebarra, consórcio que ergueu a estrutura, dão conta de que ela nunca operou corretamente.
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