Logo
Tudo que você precisa saber sobre as eleições em um só lugar

Natália Cangueiro traduz o estilo da Geração Z em nova collab de moda: ‘Autenticidade é autoconhecimento’

28/10/2025 14:09 O Globo - Rio/Política RJ

“Autenticidade é autoconhecimento”, diz Natália Cangueiro. E talvez seja justamente essa a razão de a influenciadora paulistana de 22 anos ser hoje um dos rostos mais identificáveis da Geração Z brasileira. Com seu visual que mistura o caos urbano de São Paulo, a estética grunge dos anos 2000 e uma boa dose de humor internetês, Natália virou referência de moda e comportamento entre jovens que buscam se expressar sem pedir licença — e agora, leva esse espírito para dentro de uma nova parceria com a Youcom.
Foto de Virgínia com Vini Jr. repercute, e web não perdoa: 'Meu cabelo tem mais química'
Thiago Nigro compartilha emoção de se tornar pai pela primeira vez: 'Estou me achando'
A collab, lançada em 14 de outubro, marca um novo momento para a marca de moda jovem e lifestyle urbano. Composta por 14 peças — entre saias, jeans, vestidos e camisetas —, a coleção não é apenas uma linha de roupas: é parte de um movimento de branding que quer falar a língua de quem vive entre o Pinterest e a rua, entre o look grunge e o cropped rosa.
“A Nat teve liberdade criativa em todas as etapas do projeto”, explica Bárbara Barreira, head de Estilo da Youcom. “Ela participou desde a pesquisa de tendências até a curadoria das peças, com nosso suporte técnico para viabilizar as ideias. O resultado traduz influências urbanas, grunge e referências do gorpcore, tudo em sintonia com o estilo que nossos clientes acompanham e admiram.”
Com mais de meio milhão de seguidores somando Instagram e TikTok, Natália tem se consolidado como uma voz que traduz o espírito do agora
Divulgação
Natália, que já era consumidora da marca antes da collab, enxerga a parceria como um encontro natural. “Eu e a Youcom nos traduzimos por meio de uma moda jovem e cool, com símbolos de linguagem muito parecidos”, diz. “A marca esteve aberta para entender quais peças e modelagens eu queria apostar, e assim saiu um resultado lindo e autêntico.”
A campanha traz um editorial com fotos e vídeos inspirados no conceito de “urbano caótico”, cenário que reflete tanto a estética de Nat quanto o ritmo de sua cidade. “Trouxemos para a campanha a ‘estrela’ da Nat, recurso gráfico muito usado por ela nas redes”, explica a gerente de Marketing, Louise Schmitt. “Tudo foi pensado para reforçar nossa visão de que o futuro da moda se constrói com colaboração e originalidade.”
Initial plugin text
Com mais de meio milhão de seguidores somando Instagram e TikTok, Natália tem se consolidado como uma voz que traduz o espírito do agora, aquele que mistura nostalgia, ironia e desejo de se destacar em meio à repetição dos algoritmos. E, em entrevista à Revista ELA, ela contou como enxerga a moda, autenticidade e as novas formas de se vestir em tempos de filtro e IA:
O que é autenticidade pra você, num mundo em que tudo parece igual nas redes?
“Autenticidade é o resultado da soma de todos os nossos gostos, que nem sempre fazem sentido entre si. É se contrapor, surpreender e viver o que te faz feliz. Autenticidade é autoconhecimento.”
De onde vem sua paixão pela moda?
“Desde muito nova eu já queria escolher minhas roupas. Acho que tudo começou nos jogos de internet, tipo Stardoll. Depois veio a Lady Gaga e o clipe de Bad Romance, que abriu meus olhos pra moda além do bonito.”
Muita gente te compara com a Bella Hadid. O que acha disso?
“Sim, o tempo todo! Acho que temos uns traços parecidos quando ela era morena, mas no geral não vejo tanta semelhança. Mesmo assim, adoro a comparação, ela é linda e it girl.”
Seu estilo mistura urbano, grunge e até o ‘caótico’. Como equilibra tudo isso?
“Sou uma apreciadora de rock e fui adolescente emo, mas também tenho um lado de patricinha. Sou de São Paulo, a cidade mais caótica do país, e isso aparece no meu visual. Gosto de tendências, mas filtro o que faz sentido pra mim.”
Existe um jeito brasileiro de fazer moda urbana?
“Com certeza. A mulher brasileira tem uma sensualidade e liberdade com o corpo que eu adoro. O Brasil é autêntico, mistura referências e tem um bom humor cativante.”
É possível se vestir bem sem gastar muito?
“Totalmente. Eu compro em lojas de departamento e repito muito as peças. O segredo é sobreposição e criatividade. Moda é repertório.”
Que conselho daria pra quem tem medo de ousar?
“É normal odiar um look antigo. O importante é sentir algo — mesmo que ruim — do que ser blasé. É errando que a gente cria estilo.”
E o que ainda é ser original na moda hoje?
“Não é criar algo nunca visto, mas misturar e traduzir tudo do seu jeito. Sua autenticidade gera sua originalidade.”

Fonte original: abrir