Mandante e atirador são presos 3 anos após atentado por briga de R$ 1 milhão

A Delegacia de Polícia Civil de Porto Murtinho concluiu uma investigação sobre tentativa de homicídio contra um empresário e fazendeiro da região. O crime teve como motivação uma disputa judicial envolvendo o arrendamento de uma fazenda. O montante em jogo seria de R$ 1 milhão.  As investigações começaram em 2022 e, ao longo de quase três anos, a polícia diz que conseguiu reunir provas que permitiram identificar tanto o mandante, quanto o executor do atentado. Com base nesses elementos, o delegado Eudenir Soares pediu a prisão preventiva dos dois, medida deferida pela Justiça. Para pegar os dois suspeitos foi solicitado apoio do Garras (Grupo de Atuação Especial de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) em Campo Grande e da Polícia Federal do Rio de Janeiro, em uma operação conjunta nesta semana. O mandante foi localizado e preso no Rio de Janeiro, noa segunda-feira, por agentes da PF. Já o atirador foi capturado na Capital, nesta quarta (15), por equipes do Garras. De acordo com as investigações, o crime foi planejado após o rompimento de um contrato de arrendamento de terras, que deu origem à ação judicial milionária. A disputa teria acirrado desentendimentos entre o fazendeiro e o mandante, culminando na tentativa de assassinato. A Polícia Civil informou que o caso será encaminhado ao Ministério Público para oferecimento da denúncia. Nomes da vítima e dos suspeitos foram mantidos em sigilo.

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