Lula comenta violência no Rio e cobra aprovação da PEC da Segurança
O presidente Lula (PT) quebrou o silêncio e falou sobre as ações que o governo federal vem tomando contra o crime organizado no Rio de Janeiro, após a megaoperação contra o Comando Vermelho (CV) que deixou mais de 130 mortos.O mandatário informou que se reuniu com ministros e determinou ao ministro da Justiça e ao diretor-geral da Polícia Federal que fossem ao Rio para encontro com o governador.“Não podemos aceitar que o crime organizado continue destruindo famílias, oprimindo moradores e espalhando drogas e violência pelas cidades. Precisamos de um trabalho coordenado que atinja a espinha dorsal do tráfico sem colocar policiais, crianças e famílias inocentes em risco”, publicou o petista nas redes sociais.
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Lula lembrou da Operação Carbono Oculto, deflagrada em agosto que desmontou um esquema de venda de drogas, adulteração de combustível e lavagem de dinheiro do PCC, e também cobrou a aprovação da PEC da Segurança Pública, que tramita no Seando.“Com a aprovação da PEC da Segurança, que encaminhamos ao Congresso Nacional, vamos garantir que as diferentes forças policiais atuem de maneira conjunta no enfrentamento às facções criminosas”, pontuou.
Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Luiz Inácio Lula da Silva (@lulaoficial)Escritório de emergênciaO ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e o governador do Rio de Janeiro, Ricardo Castro (PL), anunciaram, nesta quarta-feira, 29, a criação de um escritório emergencial de enfrentamento ao crime organizado no estado.O escritório será coordenado pelo secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor Santos, e pelo secretário Nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo, e se trata de uma das ações que o governo federal deve fazer no enfrentamento à criminalidade.MegaoperaçãoA Operação Contenção, deflagrada na terça-feira, 28, tinha o objetivo de cumprir mandados de prisão contra integrantes do Comando Vermelho (CV). Segundo a polícia, entre os mortos estão lideranças da facção de outros estados que se refugiaram na região e quatro policiais.Foram presos 113 suspeitos e apreendidos 10 menores. Os agentes recolheram 118 armas, incluindo 91 fuzis, além de explosivos e drogas. A ação contou com 2,5 mil agentes das polícias Civil e Militar e apoio do Min
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