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Luigi Mangione: Suspeito de matar CEO foi agredido por mulheres trans na Tailândia meses antes do crime

22/10/2025 15:05 O Globo - Rio/Política RJ

O americano Luigi Mangione, acusado de assassinar o CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, em dezembro de 2024, apresentou mudanças bruscas de comportamento e sinais de instabilidade emocional nos meses que antecederam o crime, segundo investigação do The New York Times divulgadas nesta terça-feira.
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De acordo com o jornal, Mangione, de 27 anos, formou-se em uma universidade da Ivy League e vinha de uma família rica de Maryland. Ele deixou os Estados Unidos no início de 2024 para uma viagem solo pela Ásia, onde manteve uma vida noturna intensa antes de se isolar completamente.
Em mensagens enviadas a amigos pelo WhatsApp, Mangione relatou ter sido agredido por um grupo de sete mulheres transgênero em Bangkok, na Tailândia, e compartilhou fotos de hematomas no braço. Testemunhas disseram que ele se mostrava cada vez mais obcecado com desigualdades no sistema de saúde americano, comparando os custos médicos nos EUA com os de países asiáticos.
Durante a estadia no Japão, Mangione se hospedou por seis dias em uma pousada nas montanhas de Monte Omine, onde, segundo o dono do local, evitava contato com outras pessoas e dizia querer “meditar e escrever”. Em anotações pessoais, o acusado escreveu sobre insônia e confusão mental, além do desejo de fazer uma “declaração dramática” sobre injustiças relacionadas à cobertura de seguros.
Amigos e familiares afirmaram que, após retornar a São Francisco em julho de 2024, ele parou de responder mensagens e desapareceu das redes sociais. Meses depois, em dezembro, Mangione foi preso acusado de atirar em Brian Thompson, crime que chocou o setor de saúde dos Estados Unidos.

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