
Laboratório clandestino é fechado, e farmacêutica é presa em Itapecuru-Mirim
<p><a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://imirante.com/itapecuru-mirim">ITAPECURU-MIRIM</a> - A Polícia Civil do Maranhão fechou um laboratório clandestino e prendeu uma farmacêutica nesta quinta-feira (16), no município de Itapecuru-Mirim, a 108 km de São Luís. De acordo com informações policiais, a farmacêutica foi flagrada manipulando medicamentos injetáveis e outras substâncias em um local que não tinha autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para funcionar.</p><ul><li><a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9fyb7ADTOGmgNGLn3n"><strong>Clique aqui para seguir o canal do Imirante no WhatsApp</strong></a></li></ul><p>Em operação que contou com o apoio da Vigilância Sanitária Estadual e do Conselho Regional de Farmácia, a Polícia Civil localizou o laboratório nos andares superiores de um imóvel que funcionava com fachada fechada no Centro de Itapecuru-Mirim, após receber denúncias anônimas. Parte dos medicamentos produzidos no local era enviada para outros estados.</p><h2>Laboratório clandestino no Maranhão tinha materiais vencidos</h2><p>No laboratório em Itapecuru-Mirim, que funcionava irregularmente há cerca de um ano, os policiais encontraram matérias-primas que estavam vencidas há seis anos, medicamentos injetáveis, cilindros de gases médicos e substâncias controladas, como clonazepam, éter e testosterona. Além de não ter autorização da Anvisa ou de responsável técnico, o local não tinha licença sanitária e apresentava risco de incêndio.</p><h2>Produtos fabricados em laboratório clandestino no Maranhão tinham rótulos de Minas Gerais</h2><p>A Polícia Civil informa que a farmacêutica já havia aberto um estabelecimento semelhante em Minas Gerais, seu estado de origem, que também foi fechado. Os produtos fabricados em Itapecuru-Mirim, inclusive, eram rotulados como se tivessem sido produzidos em laboratórios mineiros.</p><p>Além disso, os policiais encontraram alguns documentos no laboratório, que indicavam relação com países como China e Itália. A farmacêutica já havia tentado regularizar o estabelecimento, mas o pedido foi negado.</p><h2>Laboratório clandestino foi fechado, e farmacêutica responderá por crimes</h2><p>O laboratório clandestino foi interditado, enquanto os materiais serão analisados pelo Instituto de Criminalística (Icrim) e pelo Instituto Laboratorial de Análises Forenses (Ilaf). A farmacêutica pode responder por crimes ligados à fabricação e venda ilegal de medicamentos, além de outras infrações relacionadas à saúde pública. Durante a ação, cinco funcionárias foram ouvidas a respeito do funcionamento do local.</p><p>Até o momento, a defesa da farmacêutica ainda não se pronunciou sobre o caso.</p>
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