Flamengo já supera receita total de 2024 e projeta recorde de R$ 1,8 bilhão ao fim do ano

Classificado para a final da Libertadores e disputando o título do Brasileirão, o Flamengo vive mais um ano de bons ventos em suas finanças. Nos primeiros nove meses deste ano, o clube apresentou uma receita total de R$ 1,56 bilhão, que já supera a de 2024 e estabelece um novo recorde histórico no futebol brasileiro. Porém, a projeção para o fim de 2025 é superior a R$ 1,8 bilhão.
Os números são do balancete do terceiro trimestre do rubro-negro, publicado nesta sexta-feira. O valor acumulado até o fim de setembro já supera com larga vantagem a projeção apresentada no orçamento do início: R$ 1,3 bilhão. Já a receita recorrente de R$ 1,05 bilhão representa um crescimento de 27% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Entre os motivos que explicam o resultado financeiro recorde, estão a participação do Flamengo na Copa do Mundo de Clubes, torneio que gerou R$ 152,6 milhões em premiações com a chegada às oitavas de final, e as vendas de jogadores feitas pelo clube neste ano, que também bateram recorde: R$ 511 milhões.
Alguns exemplos são as negociações de Gerson, por quem o Zenit pagou a multa rescisória de R$ 158 milhões à vista; Wesley, comprado pela Roma por R$ 154 milhões; Carlos Alcaraz negociado para o Everton por R$ 90 milhões; Matheus Gonçalves, adquirido pelo Al Ahli por R$ 51 milhões; e Fabrício Bruno, que o Cruzeiro pagou a multa de R$ 43 milhões.
Em contrapartida, o Flamengo também bateu seu recorde de contratações. No meio do ano, Samuel Lino se tornou o jogador mais caro da história do clube, ao ser adquirido do Atlético de Madrid por cerca de R$ 195 milhões. Na mesma janela, Jorge Carrascal foi comprado do Dínamo Moscou por R$ 107 milhões, e Emerson Royal chegou do Milan por R$ 78 milhões. No início do ano, Juninho foi adquirido do Qarabag por R$ 40 milhões.

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