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Entre Neo e Sophia: conheça cinco robôs humanoides avaliados a quase R$ 1 milhão

06/11/2025 07:02 O Globo - Rio/Política RJ

O lançamento do robô humanoide Neo, pela 1X Technologies, reacendeu a imaginação de quem sonha em ter um assistente pessoal. Capaz de limpar, organizar objetos e auxiliar em pequenas tarefas domésticas, ele mostra que a ficção científica está cada vez mais próxima da vida real.
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Mas o Neo não está sozinho. O mercado de robôs humanoides oferece modelos com diferentes funções, desde interação social até cuidado de idosos e pesquisa acadêmica. Cada robô combina inteligência artificial, movimentos realistas e reconhecimento social, atendendo públicos distintos.
O Atlas, da Boston Dynamics, é um robô bípedo ágil, especializado em saltos, corridas e tarefas complexas, mas voltado principalmente à pesquisa, com preço acima de US$ 100 mil (cerca de R$ 540 mil). Já Sophia, da Hanson Robotics, é um humanoide social focado em conversação e reconhecimento facial, usado em educação e mídia, custando entre US$ 100 mil e US$ 150 mil (cerca de R$ 800 mil).
Ameca, da Engineered Arts, prioriza interações sociais realistas, com expressões faciais e respostas inteligentes, a partir de US$ 120 mil (cerca de R$ 650 mil). Por fim, o Robear, desenvolvido pela RIKEN e Sumitomo Riko, auxilia no cuidado de idosos, levantando e transportando pessoas com segurança; estimativas apontam valores entre US$ 80 mil e US$ 100 mil (cerca de R$ 540 mil), mas ainda não é comercializado.
O Neo, por sua vez, está disponível para pré-venda por cerca de US$ 20 mil ou assinatura mensal, tornando-se a opção mais acessível para quem quer experimentar a rotina com um robô humanoide em casa. Apesar dos avanços, tarefas mais complexas ainda podem depender de supervisão humana.
A comparação mostra que “diversos bolsos” significam faixas que vão de dezenas de milhares de dólares a centenas de milhares, dependendo do uso — doméstico, social, de pesquisa ou assistência especializada. O futuro dos robôs humanoides já começou, mas a maturidade tecnológica e o preço ainda definem quem pode levar um para casa.

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