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Alheia à COP30, Floresta do Camboatá, em Deodoro, ainda não tem projetos da prefeitura para manejo

06/11/2025 09:00 O Globo - Rio/Política RJ

Na semana em que muito se fala de COP30 e meio ambiente no Brasil, um projeto importante para o clima do Rio e para que sejam mantidas espécies raras de Mata Atlântica segue abandonado pela prefeitura: planos de execução para a Floresta do Camboatá, em Deodoro. Para o terreno de 2 milhões de metros quadrados que abriga ricas fauna e flora, ficaram na promessa o desenho de um parque de observação de aves ou parque natural, um plano de manejo e informações de como será implementado o refúgio de vida silvestre no local.
Camboatá é uma mata de terras baixas e, por conta da urbanização, corre risco de degradação. Já adotaram a causa grandes personalidades mundiais, entre elas o piloto Lewis Hamilton e a ativista Greta Thumberg. Até hoje, ambientalistas cobram prosseguimento e execução já que, até o momento, apenas nomeações em diário oficial aparecem. Na Floresta do Camboatá, entre centenas de milhares de árvores, estão o lindo Jacarandá-da-bahia, ameaçado de extinção, e a Braúna, uma árvore cujo corte é proibido por lei ou rigorosamente controlado devido à sua situação de espécie ameaçada.
Na fauna do Camboatá, também pode ser avistado o ouriço-cacheiro ou ouriço-terrestre. À muitos bairros da Zona Oeste, a Floresta do Camboatá promove conforto climático em dias de intenso calor e pode ajudar a amenizar o sofrimento do carioca que, inevitalmente, enfrentará mais um verão de sensação térmica próxima dos 50 graus.

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