Cristina Peri Rossi: insubmissa e amiga de Cortázar, escritora uruguaia que nunca voltou do exílio conquista o Brasil aos 83 anos
Ainda criança, Cristina Peri Rossi confessou a seu tio Tito o desejo de ser escritora. O tio lembrou a menina que havia só três autoras mulheres em sua biblioteca — Virginia Woolf, Alfonsina Stornini e Safo — e perguntou se ela sabia como elas tinham morrido. “Cometeram suicídio”, ela respondeu. “Pois aprenda a lição. As mulheres não escrevem, e, quando escrevem, se suicidam”, avisou Tito. Nem assim ela desistiu. Cristina sempre foi obstinada. Não à toa, o título de suas memórias de infância, recém-publicadas pela Bazar do Tempo, é “A insubmissa”. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.
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