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CPMI rejeita convocação de Frei Chico em investigação sobre fraudes no INSS

17/10/2025 12:55 Imirante - Política

<p><a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://www.imirante.com/sao-luis"><strong>BRASÍLIA</strong></a> – A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga fraudes no INSS rejeitou a convocação de José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico. Ele é dirigente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi) e irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.</p><p>Foram negados todos os 11 requerimentos para convocar Frei Chico, em votação de 19 votos contra 11. O Sindnapi está entre as entidades investigadas pelas fraudes, mas Frei Chico não é alvo das apurações da Polícia Federal (PF).</p><p>Conforme a PF, o sindicato movimentou R$ 1,2 bilhão em seis anos e é apontado como um dos que mais desviaram recursos de aposentados por descontos indevidos.</p><p>O pedido de prisão preventiva do presidente do Sindnapi, Milton Cavalo Batista, também foi rejeitado.</p><h2>Sigilos bancário, telefônico e fiscal são retirados da pauta</h2><p>Três requerimentos para quebra de sigilos de Carlos Lupi, ex-ministro da Previdência na gestão Lula, foram retirados após acordo entre líderes. A intenção era investigar possível omissão ou negligência na gestão diante das irregularidades.</p><p>Carlos Lupi, presidente do PDT, estava à frente do Ministério da Previdência quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Sem Desconto, que apurava descontos irregulares feitos por sindicatos na folha de aposentados.</p><p>A comissão aprovou, no entanto, a quebra do sigilo do advogado Eli Cohen, um dos denunciantes do esquema de descontos fraudulentos no INSS que ocorreram entre janeiro de 2015 e setembro de 2025.</p>

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