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Clayton Noleto é opção do PSB para assumir superintendência do Iphan, no MA

16/10/2025 14:23 Imirante - Política

<p><a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://imirante.com/sao-luis">SÃO LUÍS</a> - O ex-secretário de Infraestrutura do governo Flávio Dino, Clayton Noleto (PSB), pode ser o próximo superintendente do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Se aprovado pelo governo federal, Noleto vai substituir Lena Brandão, demitida por ser incluída como indicação do irmão, deputado Pedro Lucas Fernandes (União), após votação na Câmara dos Deputados.</p><p>Clayton Noleto disse à coluna que soube que seu nome foi citado como opção para ocupar o cargo federal no Maranhão. O nome dele foi defendido pelo próprio partido, o PSB, também por aliados em Brasília, principalmente o deputado do PCdoB, Márcio Jerry, e também pelo vice-governador Felipe Camarão (PT).</p><p>Se a indicação do socialista for confirmada, a informação de que a indicação de Lena Brandão veio de Flávio Dino, na época senador licenciado e ministro da Justiça, é verdadeira.</p><p>Quando o União Brasil determinou a entrega dos cargos federais para quem é do partido, o deputado Pedro Lucas garantiu que a irmã estava no Iphan não por indicação. Aliados do parlamentar informaram à coluna que foi do então ministro da Justiça, que era do PSB na época.</p><p>Clayton Noleto, após deixar a Secretaria de Infraestrutura do estado ocupou outro cargo estadual, foi candidato a deputado federal em 2022 ficando como suplente no PSB e, mais recetemente, ocupou o cargo de secretário municipal de Governo em Imperatriz na gestão de Rildo Amaral (PP). Mas acabou pedindo demissão após pressão política do Palácio dos Leões.</p><p>Para ocupar o cargo, os indicados - desde o início do governo Lula - têm passado por análise do governo federal.</p><p>Sem perfil técnico</p><p>Os últimos superintendentes do Iphan no Maranhão tinham perfil técnico. Kátia Bógea, que passou muito tempo no posto, é funcionária de carreira do órgão e tem formação da área de patrimônio histórico. </p><p>Após veio Maurício Itapary, formado em Geografia e com pós-graduação em Patrimônio Arquitetônico, Urbanístico e Ambiental e também funcionário de carreira do IPHAN. Por fim, Lena Brandão, que é arquiteta e tem especialidade em gerência de cidades.</p><p>Se aprovado o nome de Clayton Noleto, ele deve será o superintendente dos últimos anos sem qualquer afinidade com a área. Para a Justiça Eleitoral, Noleto colocou como profissão “empresário”. Não há o perfil de sua formação profissional em qualquer área relacionada ao Patrimônio Histórico.</p><p>"Um órgão centenário e tão técnico quanto o Iphan, se espera que, no mínimo, o cargo de direção seja preenchido por um gestor que tenha qualificação profissional com afinidade com o tema da preservação e com o grande desafio e conhecimento técnico que o tema requer. Então, o que se espera é que seja designado arquiteto, historiador, antropólogo, arqueólogo, restaurador. Profissionais que sejam da área da preservação”, disse à coluna, Kátia Bogea, funcionária há 42 anos do IPHAN e foi presidente nacional do órgão.</p>

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