Bolsa de valores supera os 150 mil pontos pela primeira vez após nona alta seguida
<p>SÃO PAULO - Em um dia de alívio para o mercado financeiro, a bolsa subiu pela nona vez seguida e fechou acima dos 150 mil pontos pela primeira vez na história. O dólar teve uma pequena queda, num dia positivo para as moedas latino-americanas.</p><p>O índice Ibovespa, da B3, encerrou esta segunda-feira (3) aos 150.454 pontos, com alta de 0,61%. Na máxima do dia, por volta das 12h10, chegou aos 150,7 mil pontos.</p><p>Esse foi o sexto pregão seguido em que a bolsa brasileira bateu recorde. O Ibovespa acumula alta de 25,08% em 2025.</p><h2>Dólar registrou queda nesta segunda-feira (3)</h2><p>O dia também foi positivo no mercado de câmbio. O dólar comercial fechou o dia vendido a R$ 5,357, com queda de R$ 0,024 (-0,42%). A cotação iniciou a sessão estável, mas caiu ainda nos primeiros minutos de negociação. Na mínima do dia, por volta das 12h, chegou a R$ 5,34.</p><p>A moeda estadunidense está no menor valor desde 8 de outubro. Em 2025, a divisa acumula queda de 13,32%.</p><p>Tanto fatores internos quanto externos influenciaram o mercado financeiro. No cenário internacional, indicadores que mostraram desempenho da economia chinesa acima do esperado contribuíram para a valorização das <i>commodities</i> (bens primários com cotação internacional), beneficiando economias emergentes como o Brasil.</p><h2>Expectativa sobre Taxa Selic ajudou a manter o dólar em baixa</h2><p>No cenário doméstico, a espera da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na próxima quarta-feira (5), contribuiu para manter a cotação do dólar em baixa. A expectativa de que o Banco Central (BC) mantenha a Taxa Selic em 15% ao ano estimula a entrada de capitais externos no Brasil.</p><p>Com os juros altos no Brasil, os investidores aproveitam a diferença em relação às taxas básicas nos Estados Unidos para investir no mercado brasileiro. Na semana passada, o Federal Reserve (Fed, Banco Central estadunidense) reduziu os juros básicos em 0,25 ponto percentual, para uma faixa entre 3,75% e 4% ao ano.</p>
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