A capital dos animais

Quem está mal-acostumado a agredir animais (“não-humanos”) pode começar a repensar seu comportamento ou então precisa ter uma reserva financeira para pagar multas e penalidades como forma de custeio do "Fundo Animal Salvador".A iniciativa tem como efeito previsível o rápido ajuste daquela parte da população com maiores dificuldades de entender o quanto é saudável o convívio entre as espécies, sugerindo o desenvolvimento afetivo pela via da punição pecuária.Transitando no pêndulo entre “saúde pública” e “saúde mental”, o objetivo de criar o “cofre público” específico da causa animal carrega, por tabela, a chance de libertar quem ainda insistia em amputar e envenenar inocentes.Para investir nesta trilha pedagógica, visando estimular a compaixão e a empatia, estão previstas ações de educação humanitária e ambiental nas escolas municipais, além de campanhas de adoção e guarda responsável.A fonte de receita do brilhante plano, implementado por meio de lei sancionada pelo prefeito Bruno Reis, vai viabilizar ajustes da financeira a tutores de baixa renda, revertendo em melhores condições para distribuição de ração e remédios.Na linha de frente, estão organizações da sociedade civil, amigas e amigos de gatos, cachorros e “bichos” de estimação em geral, incentivando a busca de combinar critérios para aprovar propostas de acolhimento.O exemplo inovador, a ser copiado por outras prefeituras do Brasil e gestores do exterior, vai acolher doações de pessoas físicas ou jurídicas e transferências orçamentárias emitidas por deputados estaduais ou federais.Também servirão para “engordar” do "Fundo Animal Salvador” os rendimentos das aplicações financeiras dos recursos arrecadados, bem como as dotações orçamentárias destinadas pelo erário municipal para o êxito do empreendimento.O resultado prático esperado é o custeio de atendimentos veterinários, serviços de castração e vacina, expansão e pleno funcionamento do Hospital Público Veterinário, e recursos para resgates, abrigos e cuidados emergenciais.

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